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Condenado por racismo, Casilla se defendeu de ofensa por 'não conhecer palavra'

Goleiro do Leeds alegou que não tinha compreensão suficiente de inglês para entender o cunho racista da palavra que utilizou

Justificativa de Kiko Casilla piorou seu caso para comissão avaliadora - Lewis Storey (Getty Images)

Por Redação do Esporte Interativo

Em mais uma medida para conter o racismo que tem acontecido constantemente nos estádios europeus, a Federação Inglesa (FA, na sigla original) suspendeu o goleiro Kiko Casilla, do Leeds, por oito partidas, após o espanhol ser condenado por ofender de maneira racista um adversário.

Nesta terça (3), veio à tona que um dos argumentos usados pelo goleiro para se defender das acusações seria o fato de que, por não falar inglês fluentemente, não sabia do cunho racista do xingamento que utilizou. Após uma disputa de bola, Casilla teria chamado o atacante Jonathan Leko, do Charlton, de "crioulo".

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A comissão independente que avaliou o caso do jogador revelou ter considerado que a estratégia de defesa foi, inclusive, um agravante para sua pena, em relatório publicado pela FA.

Tyler Roberts, companheiro de Casilla no Leeds, indicou que o goleiro teria afirmado a ele que teria perguntado a Leko: "qual é a p**** do seu nome", ao invés de usar o xingamento racista.

O ex-goleiro do Real Madrid, para além de cumprir a suspensão, também será obrigado a pagar uma multa de 60 mil libras (R$ 344 mil) e atender a aulas para reeducação sobre a questão racial.

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