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100%, mas... Venezuela 1 x 3 Brasil

Sempre tem um "mas"... Mesmo com tantos mais

Brasil!
Brasil!

Por Mauro Beting

Gabigol mandou uma bomba por sobre a meta no comecinho do jogo na Venezuela. Era o Brasil tentando criar sem Neymar.

Mas faz sempre muita falta Casemiro na proteção à zaga, mesmo com a versatilidade e qualidade de Fabinho. Não por acaso, na primeira bola levantada na área brasileira, escorregão e tropeço da zaga - gol da Venezula, aos 11.

Um bom teste para o Brasil de Tite que depois viraria o placar e seguiria 100% como nunca aconteceu nas Eliminatórias com esse formato desde o Mundial de 1998. Não só pela eficiência impressionante da campanha. Também pelo pior momento em nível de seleções na América.

O Brasil teve mais uma chance na primeira etapa, aos 22 minutos, numa bola que bateu na trave. Depois, no finalzinho do modorrento primeiro tempo, a torcida venezuelana até olé gritou junto com o time que teve mais uma boa oportunidade e só.

Um dos piores tempos do Brasil do Tite.

Não apenas por sair perdendo contra a seleção da Venezuela. Mas por não querer fazer muita coisa. Gabriel Jesus e Gabriel Barbosa pouco se mexeram à frente e foram pouco acionados. Everton Ribeiro ainda fiz alguma coisa pela direita. mas pouco articulou por dentro. Paquetá não repetiu a dinâmica e as boas partidas com Tite. Fabinho foi apenas burocrático na proteção. O jogador que seria fundamental pra fazer essa articulação não se viu. Gerson eu quero na Seleção como titular desde setembro de 2019. Mas o vapo-vapo foi um vapor barato. Como o Brasil que não se viu por 45 minutos perdidos em campo e pra quem viu pela televisão.

Com menos de um minuto na segunda etapa, enfim Gerson apareceu pra dar uma bola longa para o estreante Raphinha com PH, que substituiu ER para dar mais velocidade ao Brasil. Na primeira na dele, pela direita, cortando pela canhota, já criou alguma fumaça.

Mas ficou nisso. Até aos 17, quando Vinicius Jr, no seu melhor momento pelo Real Madrid, substituiu Paquetá. O Brasil era praticamente um 4-2-4. Exigindo ainda mais de Gerson na chegada. E também Fabinho. Além de mais movimentação e criatividade para o combo Gabriel.

Não tinha mudado de fato muita coisa até Raphinha bater escanteio da esquerda, aos 25, e Marquinhos, com seu impressionante tempo de bola, empatar de cabeça, no segundo pau, na até então única chance de gol brasileira no segundo tempo.

Caiu do céu.

O Brasil acordou. Raphinha quase fez de longe, aos 30. Tite também se animou: Émerson Royal por Danilo para dar mais fôlego pela lateral; Antony por Gabriel Jesus, ambos aos 32.

O ponta do Ajax entrou aberto pela esquerda. Vini foi centralizado para atuar ao lado de Gabi. Eles trocaram de função. A Venezuela foi abrindo o bico. E no primeiro contragolpe bem feito, pênalti pro Brasil. Bem cobrado por Gabriel, aos 39.

Aos 49, na quarta chance brasileira na etapa final, a terceira com participação direta de Raphinha, o toque para deixar Antony livre para ampliar.

O suficiente para boa vitória de virada.

Mantido o 100% impressionante em 9 jogos de Eliminatórias. 100% de vitória na Venezuela desde 1969 no torneio.

Mas ainda com muitas questões e dúvidas sobre o desempenho brasileiro. Críticas justas. Ao menos mais justas do que algumas campanhas para a mudança do comando técnico de um Brasil que segue engrenado. Mas sem empolgar.

Questão técnica ou do técnico?

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