21/5/1970 - Brasil definia premiação no caso de tri
Seriam 15 mil dólares para cada atleta se a Seleção fosse o que seria em 21 de junho. O salário de Pelé, na época, era 10 mil dólares.
Por Mauro Beting
O chefe da delegação brigadeiro Jerônimo Bastos definiu a premiação para a seleção: 15 mil dólares e mais a propriedade de uma Loteria Esportiva, que rendia 9% dos lucros aos proprietários.
Gérsoa seguia vetado para o último amistoso antes da estreia (3 de junho). Paulo César Caju havia melhorado do problema no tornozelo e seria seu substituto.
O rodízio dos goleiros seguia. Ado jogaria. Leão seria o reserva, Félix poupado.
Emmanuel Schefer, treinador de Israel, seleção que estrearia na Copa: "Sou fã do futebol-arte do Brasil. Mas, no México, vai ganhar o Mundial a equipe melhor condicionada fisicamente. Os europeus levam vantagem quanto a isso".
(Na teoria ele teria razão. A questão é que até nisso o Brasil se superou e voou fisicamente durante o Mundial).
Nelson TRodrigues seguia em O GLOBO com sua cruzada otimista: "Ganhamos a Copa. O homem brasileiro ganha a Copa. Antes do craque vem o homem. E o Brasil tem craques. Pelé. Rivellino. Tostão. Gérson. Antes da primeira chupeta sabiam tudo".
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