A hipocrisia nossa de cada dia
Gesto de Fair Play de um garoto do futsal do Sporting viraliza nas redes sociais e gera suspiros de quem assiste. Mas a atitude, quando repetida por profissionais, é condenada e usada como exemplo de um futebol cheio de frescura e pouca raça
A cena é linda e exemplar. Em um torneio de futsal em Portugal, Sporting e Benfica se enfrentam. Em um ataque do Sporting, a finalização explode no rosto do marcador. O árbitro, de impulso marca pênalti. Jogadores do Benfica questionam - e um deles chora. Até que o adversário avisa que de fato não houve infração e confirma que o defensor tirou com o rosto o lance de perigo. O juiz volta atrás, desfaz o erro e premia o pequeno com um cartão branco (sinalizando jogo limpo).
O vídeo foi compartilhado nas redes sociais pelo nosso repórter Arthur Quezada, que mora em Portugal. A reação quase unânime de quem assistiu foi elogiar e questionar como não vemos isso se repetir constantemente entre os marmanjos.
E aqui entra o sentido deste texto.
No Sporting X Benfica (8/9 anos), o árbitro marcou pênalti contra o Benfica por mão na bola, o “miúdo” do Sporting avisou o árbitro que a bola bateu no rosto e não na mão. O árbitro mudou a decisão e aplicou o cartão branco (fairplay). Um exemplo GIGANTE de fairplay! �������� pic.twitter.com/TOga4Ex9NH
— Arthur Quezada (@ArthurQuezada) February 15, 2020
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