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Arbitragem hermana: Boca Juniors 0 x 0 Santos

Mais um apito caseiro contamina resultado que é bom, mas ainda assim perigoso para o time brasileiro, em Buenos Aires.

Izquierdoz faz o pênalti ignorado pela arbitragem em Marinho
Izquierdoz faz o pênalti ignorado pela arbitragem em Marinho

Por Mauro Beting

No intervalo depois de um empate sem gols e sem emoção, Cuca manteve a equipe no gramado. Como Cabralzinho e o Santos do Messias Giovani permaneceram para a virada espetacular sobre o Fluminense, na semifinal do BR-95, no Pacaembu. Aqueles 5 a 2 mágicos que nasceram também ali.

Agora foi diferente - até pela ausência de torcida. Mas não foi diferente mais uma arbitragem caseira que era boa até os 29 da segunda etapa, quando Izquierdoz empurrou por cima e calçou por baixo Marinho. Pênalti visível e discutível sem VAR. Muito marcável com a ferramenta que não recomendou o árbitro de rever a decisão infeliz.

Não foi a primeira. Não será a última. Mas é o que é a Libertadores há anos. Gostemos ou amemos.

Bombonera na ida e Vila Belmiro na volta sem público não são a mesma coisa. Mas Boca Juniors e Santos serão sempre o que foram nas decisões de 1963 e 2003. Dois espetáculos históricos mesmo tendo feito um jogo de poucas oportunidades.

Duas equipes que representam as respectivas escolas: a xeneize de fibra, intensidade, marca e superação; a alvinegra de ginga, de jogo ofensivo, de filosofia abusada, de respeito à bola que não se mancha - mesmo que com o antijogo muitas vezes característico da Libertadores.

O Boca chegou uma vez com perigo com o ótimo Villa pela esquerda explodindo a bola no travessão de John, antes dos 10 minutos. O Santos respondeu com respeito e velocidade pelos lados, com Lucas Braga atacando e também segurando Salvio, deixando Soteldo para tramar mais por dentro em um primeiro tempo mais marcado do que jogado, com ótimos desempenhos defensivos dos dois semifinalistas. Um clássico mais Libertadores do que futebol. Mas dentro daquilo que pretendia o visitante Santos. Não o mandante que não foi posseiro do jogo na primeira etapa em Buenos Aires em que o time de Cuca só teve mesmo como lance de perigo uma bomba “aleatória” do excelente Marinho, aos 42.

Salvio voltou aceso com o Boca e teve ótima chance com 1 minuto, bem defendida por John. O Santos só responderia legal com duas boas chegadas aos 18 e 19. Quando as mexidas de Cuca reequlibraram a equipe: Sandry por Soteldo deu mais consistência ao time que voltou ao 4-3-3 e foi mais compacto contra um Boca esparso de ideias e oportunidades até o pênalti não marcado em Marinho que poderia ter encaminhado o Santos para a volta que será complicada pelo critério do gol marcado fora: qualquer golzinho portenho será um golzão; o Santos seria obrigado a vencer um jogo que foi igual na Argentina e deverá ser igual no Brasil.

Torcendo apenas para que a arbitragem não seja tão caseira, tão Libertadores.

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