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Até quase o fim - Fluminense 1 x 2 Botafogo

Arbitragem mais uma vez toma conta do noticiário na semifinal do RJ-22

Mais uma confusão da arbitragem e do futebol brasileiro
Mais uma confusão da arbitragem e do futebol brasileiro

Por Mauro Beting

O Fluminense fez de tudo para a história se repetir como tragédia paraguaia na semifinal do RJ-22. Tinha uma vantagem considerável conquistada no jogo de ida, e, por ter sido o campeão da Taça Guanabara, e não sentou em cima dela; Ficou de costas pra ela. Deu a bola e a vantagem e o campo e o espaço e a vitória ao bravo Botafogo, que, dentro de suas atuais imitações, fez bem e fez bonito com Chay e Erison. A dupla que abriu a contagem no primeiro tempo. E parecia no finalzinho do clássico definir a classificação alvinegra com o gol de cabeça de Erison, aos 46.

Quando o árbitro resolveu dar mais dois minutos além do acréscimo que já havia dado. No que parecia correto.

Até começar a se complicar sozinho Paulo Renaro Moreira da Silva Coelho, o árbitro. Ele marcou uma falta discutível para o Tricolor. Falta que daria no gol além da hora de Cano, aos 51. O gol da classificação tricolor.


Na saída de bola Fred parou o jogo, fez falta, foi corretamente expulso pelo segundo amarelo, aos 55.

Pressionado por todos os lados, o árbitro esqueceu de usar a regra 7-B (a que trata da duração da partida) Apenas em cobrança de pênalti, o tempo deve ser acrescido além do tempo. Ou melhor. Apenas para bater um pênalti não é preciso contar o tempo de acréscimo. Um pênalti deve ser cobrado sempre. A falta, necessariamente não.

Mas era questão de usar mesma a regra 7-B. B de bom senso. O infrator no momento era o Fluminense. Pela falta, pela expulsão de Fred, pela perda de tempo. Ele deveria permitir a cobrança do Botafogo. Para não favorecer o infrator que pedia o jogo e o tempo, mas não a classificação.

Podia dar em nada. Podia ser o gol da classificação redentora. Não sabemos. Mas o que se sabe é que até o final dos tempos o Botafogo vai reclamar e não sem razão desse acréscimo não devidamente concedido.

Se em 2023 o Botafogo vai usar o time C, se vai usar o sócio-torcedor, não importa , não interessa. Se agora teve choro, também é fato que a arbitragem brasileira já não é boa e ninguém a ajuda. Ela se atrapalha sozinha. Ninguém a defende.

Mas, no caso, a reclamação é válida. Era só usar o bom senso. Ou a cabeça mesmo.

Provável que desse em nada a falta. Mas vai ficar a suspeita. No mínimo de falta de atenção e esperteza do árbitro

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