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Atlético Mineiro bicampeão da Copa do Brasil

Tríplice coroa atleticana em 2021

Galo bicampeão da Copa do Brasil
Galo bicampeão da Copa do Brasil

Por Mauro Beting

Uma das maiores vitórias da história da Copa do Brasil. Goleando na semifinal, goleando no jogo de ida decisivo como nenhuma outra equipe conseguiu numa final desde 1989. E na belíssima casa do mandante da volta, fazendo 2 a 0 lindo em dois contragolpes tão bonitos como a campanha e o ano atleticano.

Cucabol sim! Ataque. Pressão. Bola no chão. Enfiada como a de Savarino para Hulk. Tabelinhas como as vistas no segundo tempo desde a própria área. Contragolpe letal com bastante gente na área rival como no gol, mais um, de Keno.

No final em Curitiba ainda levou um gol do adversário que não se entregou. Como a sua torcida fez a mais bela festa de um vice-campeão da Copa do Brasil.

Os beócios da objetividade vão dizer “muito obrigado por nada”. Mas é só lembrar tudo que o Athletico fez nos últimos 20 anos, desde antes da conquista do Brasileiro de 2001. Tudo que havia plantado, construído e reconstruído desde a nova Arena e do CT do Caju. O Furacão chegou pra ficar entre os grandes. Pensar grande. Jogar gigante. Faz algumas patacoadas como os bambas também. Mas foi enorme mesmo perdendo. Como foi monumental a fé e a festa de paixão de sua torcida que fez uma linda celebração na Arena.
(Sim. Teve um pé de tênis. Um copo arremessado. Mas nem isso conspurca).

Só não fez festa mais bonita e merecida que a do Galo no Mineirão e em todos os campos deste Brasil que é dele. Como já foi Minas no começo do ano, como foi o Brasileirão há duas semana. Como é esta Copa do Brasil duas semanas depois fechando a tríplice coroa idêntica a do rival em 2003. E que hoje padece pelos próprios erros e crimes na segunda divisão.

O novo velho Galo vingador e vencedor também parece ter chegado pra ficar dentro do que é perene no futebol, no negócio, na vida. Também está chegando uma moderna Arena pra dar ainda mais dinheiro ao clube. Mais visibilidade ao Atlético. Mais alegria ao seu torcedor tantas vezes pisoteado na alma por apitos, por erros próprios, por inegáveis méritos dos rivais.

O jogo virou pro Galo. Com muito investimento externo. Interno. Intenso. E com resultados eternos. Até onde vai o Galo se viu na Baixada, em BH, no BR, e quase se viu na Libertadores. Na competição continental bateu na trave o terceiro bi como o pênalti do Hulk no jogo de ida da semifinal.

Mas o sonho segue do tamanho do seu artilheiro. Daquele que era menosprezado quando chegou à Seleção. Daquele que diziam que tinha esquema pra ser tantas vezes convocado. Daquele que diziam agora que a contratação era só mídia, não teria o retorno do investimento enorme como ele, que não ia se pagar…

De fato não tem preço tudo o que Hulk fez pelo Galo. Tudo que o Atlético está fazendo pelo crível Hulk. Tudo que o clube deverá fazer mais vezes a partir de agora. Com o modelo de negócio audacioso dele. Ainda com grandes dúvidas e dívidas. Mas devendo pouco ao torcedor . E mesmo explicação para aquele tacanho pensamento de que não “pode” (?!) um clube ter investidores apaixonados. Que o risco. Que o mecenato. Que o escambau.

O Galo está aí. Na crista.

E quando falo bem do Atlético, pode botar o Paranaense também. Eles chegaram enquanto outros ficaram. Encalharam. Ou procuram achar defeitos neles enquanto não se enxergam.

Até quando isso vai durar, até quando outros vão voltar a jogar e pensar como gigantes que são, eu não tenho a menor ideia. Mas o que eu vi no Mineirão no domingo, e que agora revemos na Arena da Baixada nessa quarta-feira, é para não esquecer de como vencer um jogo e um campeonato; e de como perder um jogo e um campeonato como foi linda a festa rubro-negra vice-campeã.

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