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Bola de Ouro 6

A histórica sexta Bola de Ouro é um reencontro do futebol com sua materialização mais brilhante neste século: Lionel Messi. Ganhando a Champions ou não.

 - Kristy Sparow (Getty Images)
- Kristy Sparow (Getty Images)

Por Vitor Sérgio Rodrigues

Em nenhum lugar está escrito que para ser melhor do mundo ou para ganhar a Bola de Ouro é preciso ganhar a Liga dos Campeões.

Zidane, Figo, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Shevchenko, Michael Owen, Nedved, Cannavaro, Cristiano Ronaldo e Lionel Messi ganharam o prêmio de Melhor do Mundo da Fifa ou a Bola de Ouro neste século sem ganhar a Champions League na temporada em questão.

Porque a essência desses prêmios, em especial da Bola de Ouro, é ser um prêmio individual. Se os desempenhos são parecidos, ganhar o maior título pode ser desempate. Mas é ótimo que que quem jogou mais bola vença.

Nada contra a excepcional temporada de Virgil van Dijk, eleito o melhor jogador da Uefa e da Premier League. Mas a presença de sete jogadores do Liverpool entre os 30 da Bola de Ouro (quatro entre os dez primeiros) não justifica personalizar nele o título da Champions dos Reds. Não diante de uma temporada fantástica de Messi.

Não só pelos 51 gols e 22 assistências, mas pelos dezenas de grandes chances criadas (líder no futebol europeus), pela influência em um Barcelona débil coletivamente e pela forma como ele condicionou os jogos em vários momentos.

É verdade que ele não fez isso nos 4 a 0 sofrido em Anfield, numa partida em que ele jogou bem. Criou três grandes chances que foram desperdiçadas. Mas dizer que ele não decidiu jogo grande é risível. Artilheiro com 12 gols na Champions, seis gols em seis jogos no mata-mata.

A histórica sexta Bola de Ouro é um reencontro do futebol com sua materialização mais brilhante neste século: Lionel Messi. Ganhando a Champions ou não.

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