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Cavani: um ídolo pronto para qualquer clube do Brasil

Uruguaio teve o nome ligado a alguns grandes times do País. Contratação cara. Fato. Mas com baixa margem de erro. Cavani tem bola e perfil para emplacar no Brasil

Por Bruno Formiga

Edinson Cavani é um atacante excepcional. Poder de fogo enorme. Carreira bem constante em alto nível na Europa. Um jogador com potencial para deitar no futebol brasileiro, independente da idade. E com perfil de ídolo instantâneo.

Com o contrato perto do fim, o vínculo com o PSG não deve seguir. Logo, Cavani é uma bola quicando no mercado. A especulações não demoraram: Palmeiras, Flamengo, Internacional e, principalmente, São Paulo.

E independente no grau de interesse ou de possibilidade, a ideia aqui é analisar Cavani como um produto que daria certo em praticamente qualquer clube. Um investimento com poucas chances de dar errado.

Desde que foi contratado pelo Napoli, em 2010, Cavani matém uma regularidade impressionante no topo do futebol europeu. De lá para cá, em pelo menos seis vezes, o atacante meteu 30 gols ou mais por temporada. Isso em um nível de competitividade e enfrentamento bem mais elevado.

Na seleção o retrospecto também é ótimo. Média de um gol a cada dois jogos.

<em>Cavani celebrando: Ele é o maior artilheiro da história do PSG</em>
<em>Cavani celebrando: Ele é o maior artilheiro da história do PSG</em>

Ou seja: Cavani entrega resultados. Mas vai além. É um jogador que se adapta a funções e esquemas. Tem uma entrega gigante para o time.

No Uruguai, alterna muito com Suárez sem bola. No PSG, com Ibra, ficava mais fora da área. No Napoli foi referência. Pode ser um nove mais fixo ou um jogador que gera espaços. De um jeito ou de outro, vem sempre acompanhado de gols. São mais de 400 oficiais na carreira.

A postura sempre combativa e comprometida também é um ponto. Cavani é cativante. Incorpora muito o espírito de arquibancada e vem de uma cultura que sabe respeitar o sentimento do torcedor.

Cavani representa.

Voltando ao gols. Se pegarmos nomes importantes do futebol mundial que passaram recentemente por aqui é nítido que o futebol brasileiro é convidativo para que esses caras não caíam de nível.

Vejamos. Seedorf no Botafogo, em 2013, teve a temporada mais goleadora da carreira. E olha que nem é a sua especialidade. Ronaldinho, que estava longe do auge quando veio para o Flamengo, marcou 21 vezes em 2011, algo próximo de quando estava voando no Barcelona e foi campeão da Champions (fez 26 gols em 2005/2006).

Daniel Alves, com apenas 11 jogos em 2020 pelo São Paulo já fez cinco gols, igualando o melhor número de toda a sua trajetória profissional.

Se Cavani desembarcasse aqui, entregaria entre 20 a 25 gols em um ano. Por baixo. Mesmo aos 33 anos. Um número considerável. Poucos são os camisas 9 que conseguem fazer isso em uma temporada no Brasil.

Cavani é caro. Mas é um ótimo negócio.

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