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City mostra controle e leva taça antes de pegar o PSG

Time de Guardiola domina totalmente o jogo contra o Tottenham, ganha a Copa da Liga e sofre pouco com contra-ataques do adversário, numa espécie de preparação para a semi da Champions

Coube ao capitão Fernandinho levantar o título da 8º Copa da Liga da história do City
Coube ao capitão Fernandinho levantar o título da 8º Copa da Liga da história do City

Por Vitor Sérgio Rodrigues

A Copa da Liga para os principais times ingleses tem uma consideração parecida com a dos estaduais para os times mais fortes do Brasil em cada momento: se você ganhar, não tem muito valor, mas se você perder na final é dor de cabeça. A conquista vale mais pelo alívio do que pelo título em si. Esse é o cenário do Manchester City, campeão da Copa da Liga pela quarta vez seguida, com o 1 a 0 deste domingo sobre o Tottenham.

Mais do que a taça, valeu mesmo ver o Manchester City fazer um jogo controlado do início ao fim, tendo 62% de posse de bola, 21 finalizações contra apenas duas do Tottenham, oito escanteios contra três. Nos melhores momentos do jogo, há apenas um lance verdadeiramente de perigo do Tottenham, um ótimo chute de Lo Celso da entrada da área, que obrigou Steffen a defender com dificuldade no seu canto direito inferior. Sobretudo, a equipe de Guardiola mostrou solidez e paciência.

Porque mesmo diante dessa superioridade nos números e no campo, o gol do título, Laporte, de cabeça, só foi sair apenas aos 37 minutos do segundo tempo, após escanteio cobrado por De Bruyne. Até ali, o City não se desesperou com a bola que não entrava (foram três chances claras perdidas) e também estava muito bem postado atrás, com Walker guardando posição no lado direito, ao lado de Ruben Dias e Laporte, evitando os contra-ataques do Tottenham, que tinha boas armas para isso em Lucas Moura, Son e Kane.

É evidente que o Tottenham estava muito receoso na partida, com técnico interino Ryan Mason, que só havia comandando o time em uma partida. Com a postura de franco-atirador no jogo, poderia ter ousado mais. E é claro que o PSG com Di Maria, Neymar e Mbappe (se jogar) pode machucar muito mais o City nas transições rápidas. Mas a forma como o City se apresentou deixa uma boa expectativa para o os duelos mais importantes da temporada nas próximas duas semanas, valendo vaga na final da Champions. Bem melhor do que a taça ganha em si.

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