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Coudet, Jesualdo e o futebol sem resultados no Brasil

Impaciência com treinadores no Brasil segue ceifando carreiras e dando rasteira no bom futebol.

Coudet desfocado, futebol brasileiro perdido
Coudet desfocado, futebol brasileiro perdido

Por Mauro Beting

Quatro clássicos Gre-Nal do ótimo Coudet no Internacional desde que chegou este ano ao Beira-Rio. Três derrotas (a última o tirando das finais do RS-20). Um empate. Nenhum gol marcado. Em gramados bons ou ruins. Jogando melhor ou sendo dominado pelo Grêmio de Renato (desde 2016 treinando o Tricolor).

Foram 20 jogos na temporada. 11 vitórias. Apenas três derrotas. Mas as três derrotas são aquelas. Para aquele adversário.

Talvez fosse outro o treinador, já não estaria vendo o Guaíba. Pressão não falta. Perdão não existe.

Mas se há algum acerto na direção colorada é não questionar a permanência dele na casamata do Inter. Há como questionar o trabalho. O sistema defensivo. Algumas teimas. Outros desperdícios.

Mas são apenas 20 jogos. E mais uma pandemia no meio do caminho tortuoso.

O que já é muito para um futebol brasileiro que demite a torto e sem direito treinadores.

Os 20 jogos do argentino no 2020 apocalíptico já são o dobro do tempo que o venezuelano Dudamel não teve no Atlético Mineiro. Mais do que os 7 que o Avaí deu ao português Augusto Inácio.

Mais do que os 15 jogos (ruins na maioria) que o português Jesualdo Ferreira não teve no Santos sem reforços, sem dinheiro, sem ter como contratar, sem muita gente pronta para puxar da base historicamente rica para um momento histericamente pobríssimo do clube.

Mesmo se as coisas estivessem melhores na Vila Belmiro (como estavam melhores do que a encomenda no vice de 2019 com o argentino Sampaoli), não haveria terráqueo que desse conta na terra arrasada como as contas impagáveis de administrações que não souberam apertar os cintos no Santos.

Agora não adianta fazer um remake da brilhante comédia "Apertem os Cintos que o Piloto Sumiu" porque muita gente sumiu. Muita não assumiu. E quem poderia fazer algo aparece até demais no Santos.

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