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Dá para não ter futebol todo dia

Viu como é possível parar e pensar no jogo? Ou melhor: nem precisava parar. Bastava pensar 

Calendário de borracharia do futebol brasileiro
Calendário de borracharia do futebol brasileiro

Por Mauro Beting

Aproveite esse ócio produtivo e, além de arrumar a casa, entenda que existem outras coisas na vida além do futebol.

E que o próprio jogo pode e deve ser melhorado.

Sobretudo no Brasil.

Desde a metade dos anos 90, e ainda mais depois do Brasileirão por pontos corridos, em 2003, defendo a adequação de nosso calendário ao europeu.

São muitos motivos, mas o principal é elevar a qualidade do nosso jogo. evitando a sangria desatada a partir de junho com a saída dos principais atletas para eldorados e elprateados da bola, no meio do campeonato.

Só inconfessáveis interesses comerciais e de mídia que impedem que tenhamos jogos em janeiro, e bola parada em julho.

Claro que é mais quente no início do ano. Mas dá pra jogar 18h em janeiro em muitas partes do país. Sem problemas. Até pra quem joga 11h de sábado e domingo...

Chouve muito em alguns lugares em janeiro? Faz parte. Não tira tanta gente do campo - e o que realmente interessa a quem paga as contas não é quem vai ao estádio.

Férias em julho não são problema. São solução para ter um campeonato melhor, com calendário que não atrapalhe o nível do jogo no Brasil.

Tudo isso para esticar um Brasileirão que começaria em agosto, setembro. Ao mesmo tempo que fases preliminares dos estaduais, que podem ser jogadas durante o torneio nacional, não estrangulariam em partidas cada vez menos interessantes dos clubes de maior investimento. Garantindo um torneio mais espichado nos Estados, quem sabe até mais rentável pela racionalização (enxugamento), e que desse mais empregos por mais tempo ao mundo do futebol.

A bola está quicando. Ou melhor. Está parada.

Quem é que chuta?

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