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Eu não esperava. E não só eu - Olimpia 2 x 0 Fluminense (4 x 1 nos pênaltis)

Fluminense jogou pouco e foi castigado pela arbitragem, pelos próprios erros, e diante de um limitado time que veste uma camisa poderosa.

Não deu
Não deu

Por Mauro Beting

Uma das mais doloridas derrotas do Fluminense nos últimos e em tantos tempos. Castigo muito pesado contra um rival de camisa. Mas só.

Possivelmente imerecido pelo erro do árbitro ao anular um gol de David Braz por bola no braço que de fato foi no peito, logo no começo do jogo, aos 7. Lance difícil para o árbitro. E até para a televisão nos ângulos que se tinha. E pelo VAR que não tem até o mata-mata da fase final.

Mas justa derrota pela maneira acanhada como o time de Abel jogou quase toda a partida em Assunção. Ou nem especulou No contragolpe.

O limitado tricampeão da América pouco criou no primeiro tempo. Foram três chegadas paraguaias. A última deu em gol de Recalde, aos 35, na bola alçada às costas de Cris Silva, que deixou Alejandro Silva passar a bola para o centroavante do Olímpia.

No único lance no tempo inicial em que foi superada a eficiente trinca Nino, Felipe Melo e David Braz.

O Tricolor só teve um tiro de Cano, aos 41. Muito pouco. Mas ainda mais que o Olímpia até o segundo gol, aos 43 do segundo tempo, marcado por Paiva.

O jogo estava aos pés tricolores como a bola da classificação esteve aos pés de Gabriel Teixeira, aos 20. Ele tinha acabado de substituir Arias (outro que faz ótima temporada, mas que não foi bem no Defensores del Chaco). Talvez tenha jogado a bola nos pés do goleiro Olveira por estar ainda frio. Também por sentir a pressão de estar com o empate aos pés.

O fato é que a partir daí o time e Abel pioraram. Num lance infantil, apagão coletivo, Nino é expulso, aos 34. Abel demorou a recompor o sistema defensivo com Luccas Claro contra a força aérea de três centroavantes paraguaios. E Abelão então exagerou ao só deixar Willian na frente. Os zagueiros tricolores empilhados (Lucas e Pineida por Gabriel Teixeira e Cano) viram a bola pererecar na área carioca até o gol de Paiva.

O que levou aos pênaltis.

O fraco goleiro Olveira então virou o Goico da Copa de 1990. Pegou muito bem o primeiro de Willian. O segundo não tão bem batido por Felipe Melo. E só o ótimo André fez o dele.

4 a 1 nos pênaltis para o time que mais disputou decisões assim na história da Libertadores. São sete vitórias do Olímpia em 13 disputas. Oito dessas decisões contra brasileiros. Cinco delas agora vencedoras.

Uma grande surpresa.

E uma gigante decepção para o Flu que sentiu a lesão de Luís Henrique no primeiro jogo depois de mais uma entrada violenta do time paraguaio.

Ele talvez tenha sentido também o vazamento da negociação com o Bétis.

Mas o que mais se sentiu foi a frustração pelas falhas de fora e de dentro do campo que deixaram escapar classificação que parecia garantida.

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