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Foi lindo! Fluminense 1 x 1 Flamengo

O Flamengo buscava o tetra inédito. O Flu, um título que desde 2012. Com uma vitória que será eterna pelas circunstâncias. Merecida por nova superação.

Cano!
Cano!

Por Mauro Beting

Com menos de 30 segundos, Cano já testou de longe Hugo. E começou melhor do que o espaçado Flamengo, que manteve os três atrás (Gustavo Henrique, David Luiz e Filipe Luiz), como Abel escalou Nino, Manoel e David Braz, mas com uma distância maior entre os seus volantes do que André e Yago para a trinca defensiva tricolor.

O Fluminense surpreendeu ao tentar mais o gol do que o rival. E foi melhor nos primeiros 27 minutos. Ganso vivo e dinâmico ligando o meio ao ataque. Bruno Henrique sem ritmo e perdido na equipe que mais uma vez mudou. E outra vez Paulo Sousa não achou o jogo, o time, os nomes e os números do Flamengo.

Até que Hugo achou o “perdido” Bruno Henrique numa bola longa; a casquinha do atacante encontrou Arrascaeta para avançar pela esquerda e dar o gol na perna direita de Gabi, aos 28.

Como é ótimo ter gente excelente mesmo sem estar bem individualmente e coletivamente.

1 a 0 Flamengo.

O Flu, diferente das derrotas melancólicas e irritantes contra Olimpia e Botafogo, seguiu em cima e bem. Buscando Cano por dentro, com Arias se mexendo, e Ganso ditando o ritmo. O Fla chegou apenas uma vez na meta. Mas foi letal. Na segunda, aos 40, Arrascaeta mandou de fora a bola que lambeu a trave direita de Fábio.

Aos 43, Ganso armou bonito o lance com Arias, depois de uma matada classuda do 10. O cruzamento do colombiano chegou a Cano, que bateu todo torto a bola que desviou em Filipe Luiz e empatou. Lance que começou com uma falta clara não marcada por Bruno Arleu de Araújo, no ataque rubro-negro, em Bruno Henrique. Origem do lance que o VAR esqueceu.

Na segunda etapa, o árbitro errou feio ao não dar amarelo para David Luiz logo no começo do jogo. Seria o segundo e seria o vermelho. O Flamengo respondeu com Gabi mandando por cima, aos 7. Na sequência, PS foi ousado e colocou Everton Ribeiro no lugar de Andreas Pereira. João Gomes quase fez de cabeça, aos 10.

Aos 14, Filipe Luís meteu a mão na bola em lance que no Brasil não se discute. Pênalti. E, de fato, o experiente lateral abriu muito o braço, mesmo tão próximo de Cano. O goleador bateu muito mal, rasteiro e no meio do gol. Hugo defendeu com as pernas.

Matheuzinho foi pro jogo na sequência no lugar do inoperante Rodrinei. Saiu o ala-esquerdo Lázaro. Pedro na dele. O Flamengo foi amontoando gente à frente, sem ideias, numa daquelas atuações que fariam Renato ser empalado pela mídia rubro-negra. Mas é Paulo Sousa. Com o cartaz de Jorge Jesus. E, por ora, o pior desempenho entre os sucessores (ainda que tentando mexer nos brios de um grande elenco enfastiado sem motivo).

Aos 23, Martinelli substituiu Ganso (em sua melhor exibição tricolor). David Duarte fechou a linha defensiva no lugar de Calegari. 29 minutos e enfim entrou Arão no lugar de Gustavo Henrique. Ótima opção aérea para um time que não sabia usar a cabeça em campo.

E a perdeu mais uma vez com Fred, que entrou para ser expulso e levar Bruno Henrique junto, aos 44. Num final tão maluco que até Felipe Melo acalmou os ânimos exaltados...

Tricolor que soube usar melhor os pés e o tutano. Time que teve impecável atuação do trio defensivo, e, mais uma vez, de André. Garantindo merecida conquista do campeão da Taça Guanabara e do Rio.

Como diria o treinador multicampeão do Rio: "foi lindo".

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