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Liga da Justiça

A temporada 2019/2020 da Liga dos Campeões da Europa coroou o melhor time e preparou o terreno para o novo melhor do mundo

Por Bruno Formiga

O aleatório é cativante. Sim. A parte imprevisível e incontrolável do jogo apaixona. Sem isso, o futebol seria bem menos emocionante. Mas há também justiça no campo. E é bom que ela também exista no meio disso tudo. A Champions desta temporada tem um campeão didático. E absolutamente merecido.

O Bayern terminou com um inédito 100% de aproveitamento. Fez três ou mais gols em sete dos 11 jogos. E não sofreu gols em seis partidas. Teve ainda o artilheiro isolado do torneio, o melhor ataque e a defesa mais segura. Dominará a seleção da Champions com pelo menos seis atletas (Neuer, Kimmich, Thiago, Davies, Gnabry e Lewa).

Não podia haver campeão melhor. E mais justo.

Foi a vitória do óbvio. Do time mais poderoso, com mais ferramentas e peças.

Uma dessas peças, inclusive, deve ganhar o prêmio de Melhor do Mundo. Lewandowski foi brilhante dentro daquilo que sua função exige. Uniu eficiência, eficácia e títulos coletivos. Não há motivos para questionar mais. O The Best é dele.

De vez em quando isso faz bem para o futebol. Mesmo em um torneio completamente inédito e de difícil previsão. Partidas de 180 minutos foram cortadas pela metade. Sem torcida e em ambiente neutro. Tudo em pouco mais de 15 dias.

Poderia dar qualquer coisa.

Mas não.

O Bayern se impôs contra as probabilidades e fez prevalecer aquilo que o campo já dizia faz tempo: Hoje, ninguém joga mais futebol que esse time.

Do outro lado, o PSG também empurrou pra longe zebras, novatos e falta de tradição. Era o melhor time do 'lado de lá' da chave. E também fez prevalecer isso com as individualidades e talento.

Na final, no entanto, bateu no seu limite. E perdeu.

Deu, no entanto, um passo histórico. O maior da sua vida até hoje. A partir de agora, o PSG pode e deve ser tratado como um adulto.

Assim como Neymar.

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