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Maracanazo da Academia: Flamengo 1 x 1 Racing (3 x 5 pênaltis)

Antes de a bola rolar em Avellaneda, na ida, eu apostava 70 das minhas 100 fichas no Flamengo. Hoje, como a direção rubro-negra, não sei onde botar a minha cara quebrada com a minha língua queimada.

Lisandro López - INSTAGRAM RACING
Lisandro López - INSTAGRAM RACING

Por Mauro Beting

O melhor time que eu vi na vida no Brasil ganhou brilhantemente a Libertadores em 1981. O melhor time que eu vi neste século no Brasil fez a mesma coisa em 2019. Potencialmente o melhor time, elenco e até as sobras do banco em 2020 sai lamentavelmente eliminado nas oitavas da Libertadores contra o Racing que mudou taticamente para o confronto já em Avellaneda. Uma equipe que vinha do segundo pior desempenho da Academia em campeonatos argentinos.

Becacece pegou um time desorientado e em crise institucional e endureceu o jogo no 1 a 1 discutível pela arbitragem na Argentina. Na volta, manteve o time que jogou ainda mais fechado no 5-3-2 esperando um Flamengo que fez bom primeiro tempo. Com algumas trocas de bolas bonitas. Mas sem objetividade. E perdendo os gols que Vitinho criava e desperdiçava com a mesma facilidade: mais um belo lençol parou nas mãos do goleiro Arias em jornada notável; um baita contragolpe Vitinho perdeu no final do primeiro tempo chutando fora.

Na volta do intervalo, de novo Vitinho arriscou um gol que só não saiu por grande defesa do goleiro. Mesmo sem Pedro, o Flamengo dominava com tranquilidade o jogo até a infantil expulsão por duplo amarelo de Rodrigo Caio. Talvez os 70 dias sem jogo tenham pesado. Tanto quanto na sequência a zilionésima falha do irreconhecível Gustavo Henrique Modelo 2020 deu no gol de Sigali, aos 19.

Rogério recompôs a zaga como na Argentina: Arão recuado, João Gomes no meio. Optou por sacar Arrascaeta. E faria outra troca infeliz ao tirar Everton Ribeiro. Sem alguém para pensar em campo, e com Diego no banco, o Flamengo viveu de chuveirinhos que até valiam a pena pela falha bateria antiáerea do Racing. Castigada aos 47 quando Arão marcou seu 13o. gol de cabeça dos 25 que fez pelo Flamengo. O primeiro desde o ano passado.

O gol que levou o time aos pênaltis mesmo com as infelizes trocas do treinador, e a demora em colocar opção mais eficiente que Isla.

Pênaltis que desta vez um craque como Diego Alves não teve como defender ao menos quatro excelentes cobrançs argentinas. E não tem como não lamentar o rubro-negro que, pela zilionésima vez, vê no futebol um herói dos 90 minutos (ou do minuto 92) bater mal o seu pênalti como Arão. E ser eliminado de forma dolorida e precoce de uma Libertadores que vê cair o seu primeiro favorito.

Ainda que longe de ter jogado a bola que dele se esperava. Mais uma vez.

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