Não está bom, mas está 100% - Chile 0 x 1 Brasil
Como diria o grande cantor Falcão - e não o craque do Futsal e não o Rei de Roma colorado.
Por Mauro Beting
Com 15 minutos, era claro que Vinicius Jr. era o melhor… secretário de lateral-esquerdo. O ponta do Real Madrid acompanhava Lahm, opa, Isla até onde fosse. Dando um pé a Alex Sandro na exagerada contenção brasileira contra um Chile envelhecido em barril de cascalho.
O contragolpe era a melhor-única arma de Tite. Neymar (mal e fora de forma na segunda partida depois das tardias férias) e Gabi mais à frente, Paquetá chegando, Vini bem atrás, dando sustenção ao dinâmico porém discreto Bruno Guimarães e ao imperial Casemiro. Compreensível estratégia pragmática para o Brasil 100% nas Eliminatórias. Ainda mais desfigurado por algumas federações e ligas europeias que não querem perder atletas no Brasil ainda por demais pandêmico. E também pela agenda cheia de três compromissos seguidos de Copa do Mundo.
Compreensível. Mas chato.
Faz parte. Tanto quanto querer mais bola do Brasil é mister entender a administração burocrática da comissão técnica. Do nosso mister. Ainda a melhor para este Brasil.
Na segunda etapa, Tite fez o óbvio. Apostou na excelente base e entrosamento do Flamengo. Gerson x Bruno Guimarães. Éverton Ribeiro mais pela esquerda no lugar de Vini Jr. Com Paquetá fazendo parte das funções dele para acompanhar Alexander Arnold, opa, Isla.
E foi ER que tirou o Brasil da CTI com o gol depois da única boa jogada ofensiva brasileira.
Mais não sofremos. Além do sono.
O Brasil segue 100% nas Eliminatórias como nunca ninguém foi. Mas também pelo pior momeno de seleções que já vi na América do Sul.
Inclusive a do Tite.
O que nem por isso me faria pensar em trocar o comando.
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