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O Qatar é logo aqui - Brasil 1 x 0 Colômbia

A melhor campanha. Mas dá para jogar mais?

E fica tudo muito estranho quando a seleção visitante tem mais atletas atuando no próprio país do mandante.

Paquetá, o melhor da Seleção com Neymar, em 2021
Paquetá, o melhor da Seleção com Neymar, em 2021

Por Mauro Beting

Neymar entra pilhado demais contra a Colômbia. Seja o bom time de Rueda, o único que tirou ponto da Seleção netas Eliminatórias. Seja o time olímpico em 2016. Copa América. E, claro, Copa do Mundo, quando Zuñiga o quebrou e o tirou do Mundial de 2014, e, por tabela, o Brasil do hexa.

Resultado: Neymar deu e recebeu bordoadas. Mais uma vez. Mas o Brasil de Tite voltou a dar sono no primeiro tempo. O bem organizado time rival criou as primeiras chances na Neo Química Arena, em lances de fora da área pelo lado direito. Tite manteve o 4-4-2 básico sem a bola, 4-2-4 mais ousado com ela: Raphinha bem aberto pela direita, Paquetá flutuando um pouco mais a partir da esquerda, Neymar recuando para organizar o ataque, Jesus mais plantado na frente, Fred mais solto como brilhou contra o Uruguai.

Mas não rolou. Fora um voleio torto de Paquetá, um cruzamento desviado de Danilo que bateu na trave, e uma cabeçada que a raspou de Marquinhos depois do usual escanteio de Neymar, o Brasil fez pouco.

Tite fez mais no intervalo: recuou Paquetá para o lugar do substituído Fred, trocado por Vinicius Jr aberto pela esquerda, na dele, onde tem sido o melhor brasileiro no mundo, atuando pelo Real Madrid.

A Seleção melhorou. Mas nem tanto. Aos 18, Antony entrou no lugar do amuado Raphinha, e Matheus Cunha substituiu o Gabriel Jesus em mais uma atuação pálida. O Brasil atacou mais. Antony foi muito bem. Aos 23, belo lance do ponta para o centroavante, mas a cabeçada saiu por cima.

Aos 26, bola recuperada por Marquinhos no campo colombiano, lindo passe de primeira e de canhota de Neymar para Paquetá bater de direita, e Ospina aceita, na esperada pisada na área do melhor brasileiro na Seleção em 2021 – Neymar fora.

Belo lance. Bonito gol. E pouco mais em uma vitória merecida. Justa e suada como se esperava. Mas com pouca criatividade e intensidade. Jogo formal. Burocrático.

Mais um. Mas ainda sem tanto motivo para gritaria. Só uma certa sonolência.

Mas aplausos para a maior campanha da história das Eliminatórias. Classificada com seis rodadas de antecedência.

Também por ser tecnicamente a pior de todas elas.

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