Por Mauro Beting
São Paulo 2 x 2 Fluminense foi o clássico esperado pelo ótimo momento do futebol de Diniz e pelo astral renovado do Tricolor paulista classificado no Allianz Parque, na Copa do Brasil. Até meu chute inicial foi inesperadamente certeiro. Empate com quatro gols. Com eficiência de aproveitamento de chances maior do que a esperada em jogo bem disputado por equipes que se propuseram a jogar. Mesmo com os desfalques e o desgaste são-paulino. Mesmo com o Flu enfrentando o rival na casa cheia dele.
Flu com a bola, São Paulo lutando para a retomar, bons lances, ótimo jogo de equipes com potencial para sonhar com fim de ano feliz. Se não no BR-22, com ótimas chances em copas.
Até pelo enrosco que é o Brasileiro. Sem contar o jogo que fecha a rodada entre Palmeiras x Cuiabá, são apenas três pontos que separam o atual líder Atlético Mineiro (de vitória contra o Botafogo muito melhor que a atuação) do sexto colado Athletico Paranaense.
Como do meio da tabela para baixo são apenas quatro pontos que distanciam o décimo colocado (Santos) do primeiro que hoje está no Z-4 (América).
E, convenhamos, o futebol da turma de cima está mais pro mezanino do que pro andar de cima da mesma casa.
Não é muito diferente. E também por isso não se espera que ninguém abra vantagem significativa até o título.
Não é mesmo a melhor liga entre as maiores. Mas não existe nenhuma tão equilibrada. Ainda que alguns desses pontos se devam ao desequilíbrio do apito. Em seu pior momento. Mesmo com a tecnologia. Ou também por não a saber usar. Ou parecer a minha mãe com o controle remoto cheio de botões. Mas que não sabe nem ligar.
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