Por Mauro Beting
Duas de ouro. Três de prata. Duas de bronze. Alguns ferros históricos como em 2000. Ausências lamentáveis como em 1992 e 2004.
E não é que o Brasil que só levava chumbo agora é o maior medalhista da história olímpica?
Vencendo mais um ouro inquestionável em Yokohama. Quando a maioria do time de André estava no jardim de infância, há 19 anos. Ou começando em breve a se encantar
com esse jovem capitão campeão como Daniel Alves.
A fazer gols como Richarlison mesmo perdendo pênalti contra a boa Espanha que também definhou pela terceira prorrogação contra a segunda brasileira no Japão. A sair do banco com muito crédito para fazer o gol de título de Malcolm. Depois do primeiro de Matheus Cunha. Tantas das boas opções que o Brasil sub-23 tem. Fora os que não puderam ser chamados.
Mas ainda tem gente que diz que não somos mais... E ninguém é mais.
Mas ainda tem gente que diz que a Seleção em Olimpíada... E ninguém tem mais medalhas.
E sub-17. E sub-20. É super todos. Ou quase.
É Brasil. Tem que respeitar.
Sobretudo os próprios brasileiros que fazem dessa pirâmide história.