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Os campeões Cuca e Abel

Duas grandes hisrórias vencedoras na grande decisão da Libertadores-20

Abel no Maracanã
Abel no Maracanã

Por Mauro Beting

Dia 7 de agosto. Uma sexta. O Santos anuncia Cuca como seu treinador pela terceira vez. Até o final do BR-20.

Foram só 14 jogos em 2008. O dobro em 2018. Em 2020-21 ele multiplicou jogos, pontos, méritos, idolatria.

Ele jogou no Santos em 1993. Fase sem títulos. Ele faz o Santos em 2020-21 jogar como Santos. Na frente. No ataque. Bonito. Tocando bola e terror. Ganhando lindo. Na bola. Não se perdendo pela boca. Goleando o Boca. Ganhando do Grêmio. Vencendo a desconfiança geral. Superando salário cortado e atrasado. Elenco sem reforços. Mas com uma força admirável.

Não sei se era 4% de chance. Mas é 220 de voltagem de um time que volta e meia e centroavante e zagueiro e todo o time revolta o futebol com essa vontade de ganhar. De golear. De fazer o raio cair várias vezes no mesmo lugar: na decisão.

Cuca, você é mestre.

Dia 30. 20h01. Uma sexta. O Palmeiras anuncia a contratação de Abel Ferreira.

Outubro de 2020.

Dia 30. 17h. O sábado. Abel Ferreira deve estar de cócoras ao lado do gramado do Maracanã. Finalista da Libertadores.

Janeiro de 2021.

Em três meses, o português de 42 anos que só quem é muito do futebol conhecia hoje é muito palmeirense.

"AVANTI, PALESTRA!"

Como ele grita ao final das preleções ao elenco.

Como se fosse desde sempre o quie pra sempre ele já é antes mesmo de entrar em campo para a final.

Como ele está nessa foto reconhecendo o gramado na véspera. Conhecendo o Maracanã. Reconhecendo nele milhões de palmeirenses desde o berço. Ou convertidos como ele.

Ele parece viver o que o torcedor está sobrevivendo. Um sonho.

Não digo obsessão.

Apenas Palmeiras.

Até quem não era já aprendeu. E quem não o conhecia já aprendeu com ele.

Divirta-se, Abel.

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