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Os impressionantes professores do Brasil

Falta educação no país. Do ministro para baixo e para cima e para todos os lados. E em todos os campos. Sobretudo no campinho de jogo.

Por Mauro Beting

O Brasil teve uma sumidade intelectual que não conseguiu ser eleito presidente: Ruy Barbosa, o tatatatatataravô da Marina (a atriz, não a política). O Brasil teve alguns acadêmicos de fardão pro chazinho da Brasileira de Letras. Entre eles o que não fazia o que escrevia, ou o que não se escreve o que fala, o Sarney, José. Ao menos menos piores do que alguns de fardas. Ou não. Pra ver o quanto pior.

O Brasil elegeu uma presidente que falava muito mal em raciocínio incompreensível. Incompreensível sucessora de um presidente que fala muito bem para quem não estudou. E mesmo falando bem desvaloriza as concordâncias e as regras básicas da língua. E outras também.

O atual presidente se comunica bem. Tanto que se elegeu muito bem. Daí saber a norma culta e outras normas que não precisam de educação parece ser pedir demais.

Mas parece que pedir demissão do ministro da Educação (SIC) que trata mal professores, universidades, escolas, alunas e as normas mais básicas do português também seria demais.

Não parece motivo republicano exonerar alguém que não sabe escrever "impressionante". Até porque o pedido de Abraham Weintraub de exoneração causaria crise palaciana. Porque ele não saberia muito bem como escrever esonerassão. E tenho dúvidas se ele saberia palassiana.

Mas tudo isso é muita pegação minha no pé e na orelha dele. Pegassão? Pregação?
Não sei. Talvez tenha a ver com Pégaso, o cavalo alado mitológico. Melhor do que um burro aliado - não, não estou falando do ministro.

Só falei tudo isso para citar que no Brasil parece que estudar é crime. Não faz bem falar e escrever bem. Pensar e fazer bem.

Só entrar no campo do nosso futebol. Onde são desprezados professores dos campos. Onde treinadores desprezam quem estuda. Onde querer conhecer teoria "inviabiliza" a prática. Onde só pode jogar e treinar quem faz e não se recicla. (O texto é sobre futebol, antes que alguém reclame. Ainda mais. E para ajudar militantes e meliantes, fala mal de presidentes à minha esquerda e à sua direita).

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