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#PSGDay - PSG 0 x 1 Bayern de Munique

No placar agregado, e pelo discutível critério do gol marcado como visitante, o Paris Saint-Germain eliminou o atual campeão da Europa, em outro jogo em que o time que mais atacou perdeu a partida.

A dupla semifinalista do PSG
A dupla semifinalista do PSG

Por Mauro Beting

O fator campo, sem torcida durante a pandemia, segue não sendo determinante: nos quatro jogos das quartas da Champions entre o classificado Chelsea contra o Porto, e o classificado PSG contra o hexa Bayern, quatro vitórias dos visitantes (ainda que no confronto entre ingleses e portugueses os jogos tenham sido em Sevilha).

Nas quartas que repetiram a decisão de 2020 em Lisboa, o Bayern teve 12 chances contra a metade do PSG na ida, em Munique. E foi 3 a 2 para quem tinha Navas, Mbappé, Di Maria, Marquinhos (por meia hora) e Neymar. Na volta em Paris, maior equilíbrio, e uma atuação melhor do PSG - mas o placar final foi 1 a 0 Bayern. Insuficiente para o clube alemão, que foi eliminado pelo critério que cada vez menos eu gosto do gol geográfico.

Mas que é o regulamento aceito e assinado. Cumpra-se.

O Bayern criou mais chances de gol em 180 minutos. Mas ficou pelo caminho. Acontece. Ainda mais sem Lewandowski, de cinco gols em seis jogos da UCL. Desempenho inferior a Mbappé (8 gols e duas assistências em 9 partidas) e Neymar (6 gols e duas assistências em 7 jogos de Champions), mas que fez falta (ainda que Choupo-Moting tenha feito um na Allianz Arena, e o da vitória no Parque dos Príncipes). Gol chorado logo depois da terceira bola na trave de Neymar no primeiro tempo em que o PSG foi bem melhor - e perdeu.

A primeira delas depois de mais uma roubada de Gueye, quando Neymar pedalou e bateu de canhota para Neuer e a trave esquerda salvarem; ainda teve outra belíssima bola por cobertura que explodiu no travessão de Neuer; e a última do dia foi em lindo lance do trio Di Maria e Mbappé que Neymar mandou na trave esquerda, quando Davies o atrapalhou.

Daí saiu o gol alemão, aos 39 minutos.

E de fato não saíram tantas grandes chances depois. Os desfalques do Bayern deixaram o time apenas com o mais do que promissor Musiala, do baixo dos seus 18 anos, como única opção mais confiável criativa para Flick vinda do banco. E não foi suficiente. Quando chegou, na base do bumba-meu-einsbein, o Bayern parou em Navas, na boa atuação de Danilo (pela quarta vez na UCL como zagueiro) e Kimpembe, que supriram a sensível ausência de Marquinhos.

Neymar e Mbappé ficaram mais isolados à frente, e perderam a luxuosa e qualificada chegada do múltiplo Di Maria. Mas pouco fez o Bayern. Muller muito enfiado não produziu o usual, Sané até fez boas coisas que não deram certo, Coman voltou a ratear, e os laterais que antes voavam como Pavard até tropeçaram demais na bola como Davies.

No frigir das bolas, quem foi mais eficiente levou em dois jogos. E agora pode ir a Istambul. Se o Manchester City (mais provável) ou o Borussia Dortmund deixarem.

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