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Pelé já havia tentado fazer o gol que Ele não fez há 50 anos

Pelé tentou contra a Tchecoslováquia do meio-campo e não marcou. Muitos marcaram depois. Mas o lance não era inédito: durante a Copa ele tentaria depois. E em dois amistosos do Brasil em 1970 ele também não foi feliz ao executar um lance que treinava no Santos

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Por Mauro Beting

A Copa de 1970 é um espetáculo também porque foi a primeira que todo mundo viu ao vivo.

Viu uma Seleção campeã maravilhosa quer desde abril, neste espaço, conto o dia a dia da preparação.

E ainda tinha Pelé, com 29 anos. E pique de 17. E sabedoria de 10.000 anos.

Tão Pelé no México que é mais lembrado pelos seus gols NÃO feitos do que pelos que marcou, e pelas assistências que deu.

O primeiro NÃO gol (e que até hoje o amola...) foi contra Tchecoslováquia.

Quando ele pega no grande círculo brasileiro uma bola desarmada por Clodoaldo e manda dali mesmo, encobrindo o goleiro Viktor, e saindo rente à meta adversária.

Aplauso estrondoso no Jalisco. A imprensa repercutindo demais o lance. Até hoje.

Mas tudo aquilo que não passa havia passado quase incógnito em março de 1970, antepenúltima partida de João Saldanha dirigindo o Brasil. 2 a 0 Argentina, no Beira-Rio. Na saída depois do segundo gol hermano, Pelé recebeu a bola rolada por Dirceu Lopes e mandou dali mesmo, à esquerda de Cejas. Não teria valido, porque o árbitro não havia reautorizado o reinício de jogo.

Pelé seguiu tentando: na estreia de Zagallo, três semanas depois, nos 5 a 0 sobre o Chile, Pelé tentou de novo o gol por cobertura desde a intermediaria. Mas a bola saiu por sobre a meta chilena. Lance citado por alguns veículos, mas ignorado pela maioria. Quando não criticado mesmo pela tradicional fome de bola do Rei.

Como também é pouco lembrado que, nas quartas-de-final contra o Peru, logo depois do primeiro gol adversário, Pelé tenta fazer a mesma coisa contra o fraco goleiro peruano Rubiños, mas a bola se perdeu pela linha de fundo.

Jogada que Pelé ensaiava nos treinamentos algumas vezes. Também sem sucesso.

Não era acaso. Era caso pensado e treinado.

Mas parece que apenas uma vez aconteceu com Ele.

De tão mágica era. De tão magica foi a Copa de 1970.

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