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Quase que não dá pro Grêmio, quase que deu pro Flamengo

Tricolor pode celebrar empate que tinha como ser pior. Rubro-negro deve comemorar grande atuação fora de casa

Se não sofrer gols no Maracanã, Flamengo estára na final da Libertadores
Se não sofrer gols no Maracanã, Flamengo estára na final da Libertadores - Getty Images (Getty Images)

Por Mauro Beting

O Grêmio mostrou o que é na Libertadores desde 1983 - duro de matar, e por três vezes imortal desde então. O Flamengo mostrou o que está desde 1981 - é o melhor time preparado para ser mais uma vez campeão da América, mesmo com a força terrível que provavelmente virá da Argentina.

A boa notícia para o Tricolor é que tinha tudo para ser muito pior na primeira etapa e foi lucro o empate no final do clássico na Arena - ainda que obrigando o ótimo time de Renato a marcar ao menos um gol no Maracanã daqui três semanas. A boa notícia para o Rubro-Negro é que começa classificado a volta, foi muito melhor na primeira etapa para guardar nos olhos, e foi melhor no segundo tempo em que concedeu as três chances gaúchas no jogo (contra sete cariocas): uma baita defesa de Diego Alves em bela arrancada de Everton; outra boa defesa na sequência em pancada do excelente Matheus Henrique, e o gol de Pepê aos 43, quando o rival estava com 10 em pé, pela ausência do lateral rubro-negro onde justamente se originou o lance do empate.

Quando faltou atenção ao Flamengo para parar o jogo depois da queda de Filipe Luís, não faltou fair-play ao Grêmio. O próprio time que tinha a bola e um caído quis jogo. Não era o caso do rival naquela circunstância, ainda mais com tantas quedas que também travaram a primeira etapa, nestes trópicos simulados e dissimulados.

Grêmio 1 x 1 Flamengo foi um grande jogo. De duas grandes equipes. Camisas GGGG. Não precisavam cair tantas vezes na primeira etapa. O jogo poderia ser mais fluido. Como foi muitas vezes o Flamengo. Duas ótimas chances já com 10 minutos. Bolas trabalhadas por pés de obra de grande qualidade e enorme entendimento para tão pouco tempo juntos. Gabriel que não guarda posição e não tem como os rivais o prenderem. Bruno Henrique leve e solto como estaria no gol rubro-negro na segunda etapa, justamente na hora em que mais pressionava o dono da casa. Everton Ribeiro (mais) e Arrascaeta (menos) flutuando a dribles por todos os cantos. Arão e Gerson jogando e não deixando jogar o Grêmio que não teve lance perigoso na primeira etapa contra três do Flamengo. E mais três lances de VAR: lance de gol bem anulado de Everton Ribeiro na falta infantil de Gabriel em Kanneman, antes da má saída de Paulo Victor; outra falha terrível do inseguro PV no lance de gol anulado de Gabriel por impedimento milimétrico; cartão amarelo justo para Michel em pisão imprudente no tornozelo rival.

Na segunda etapa, o Grêmio lembrou que tinha jogo em casa. Luan fez um pouco mais (e ainda menos do que já fez e do que fazia o lesionado Jean Pyerre). Everton saiu da esquerda onde Rafinha imperava e foi infernizar mais vezes o outro lado. Tardelli saiu bastante e abriu jogo pela direita. Mas Galhardo pouco o acompanhou. Como a ausência de Maicon também travou a saída de bola gremista até a entrada dele, já no desespero que acabou premiado com o empate que é ótimo para o Grêmio pelo que tinha como ter sido pior. Mas que ainda é melhor para o Flamengo, por ser melhor time e decidir em casa um jogo em que já começa classificado.

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