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Raio-X da final da Champions League: Real é 'mais vulnerável' e Liverpool 'mais constante'

Times têm características específicas e final é marcada por trabalhos espetaculares de Klopp e Ancelotti

Salah e Benzema são dois destaques do jogo
Salah e Benzema são dois destaques do jogo - Quality Sport Images (Getty Images)

Por Bruno Formiga

Uma final histórica antes mesmo de a bola rolar. Independente do jogo, a grandiosidade dessa decisão de Champions é inegável. Real Madrid e Liverpool juntam 19 títulos, 27 finais e dois trabalhos espetaculares dos seus treinadores.

O Real de 118 gols marcados na temporada é um time mais vulnerável e oscilante. Mas conta com a força da temporada da vida de três dos seus principais jogadores: Courtois, Vini Jr. e Benzema. Sem eles não teria passagem para Paris. Ponto.

Esse 4-3-3 de Ancelotti passa por um controle grande de meio campo e transições rápidas pelo lado esquerdo. Além do suporte de Benzema na criação, gerando espaços, atraindo marcação e achando passes. Uma temporada completa do camisa 9, artilheiro de La Liga e da Champions. Só isso.

Mas nem tudo são flores nesse Real Madrid. Apesar da mentalidade quase imortal no mata-mata, o time expõe demais o seu goleiro. Courtois foi quem mais fez defesas, tanto na fase de grupos como no mata-mata. Apesar dos passes longos, Kroos é outro ponto a observar. Uma temporada de lesões e menos intensidade na recomposição. Resultado de tudo isso: espaços entre as linhas e 50 gols sofridos somando todas as competições.

Do outro lado um Liverpool mais constante, consistente e ofensivo. Apesar de ter tomado quase a mesma quantidade de gols do Real (47), o time marcou 147 vezes e só perdeu três partidas. É mais seguro e protege bem mais Alisson, eleito pela segunda vez o Golden Glove na Premier League.

Também no 4-3-3, Klopp tem na marcação pressão e na recuperação rápida de bola as suas principais armas para ataques rápidos, diretos e precisos. Uma verticalidade mortal, principalmente com inversões longas e certeiras entre os seus laterais e pontas.

Esse Liverpool é a melhor versão do técnico alemão. Com variações e até mais domínio do meio, já que conta com uma fase brilhante e um encaixe perfeito de Thiago no setor. Some-se ai o momento excelente de Fabinho e a recuperação do futebol de Henderson. Pronto. Ter a posse e paciência não é problema.

Mas há defeitos. E defeitos que vêm das virtudes. Os lados de campo deixam espaços e muitas vezes a pressão alta falha. Ai aparecem espaços e chances para o adversários.

As chaves estão aí. Quem leva a melhor?

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