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Seleção não é exército

Indignação seletiva é indigna. E não seleciona ninguém.

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Por Mauro Beting

Seleção não é Exército. Pode dizer não a uma convocação - até pelas próprias Forças Armadas andarem aceitando qualquer um subindo nos palanques e tamancas por estes tempos de chumbo.

Uniforme não é farda. Mas um fardo que exige bom posicionamento em qualquer campo. É um dos custos de receber merecidamente bem pelo que faz.

Quem não quiser jogar a Copa América tem quase 500 mil motivos para não disputar. Quem não quiser por outros motivos já são outros 500. Ou milhões.

Todos plausíveis. Todos conversáveis. Todos relevantes.

Um eventual "não quero" só não pode significar o banimento perpétuo da Seleção para quem disser "não". Como não pode o "sim" também significar cancelamento pela carreira da parte de quem não quer bola rolando no Brasil.

Vivemos dias de exceção. Sobrevivemos em dias de exclusão. A Copa América no Brasil em 2021 é um evento excepcional em qualquer sentido e acepção. Assepsia moral e mental não significa extirpar males e malas de todos os tipos e tamanhos.

Se é pra ter Copa América desse jeito bem no jeitinho brasileiro, que não acendamos o braseiro.

Nem a fogueira da inquisição para que sejam torrados os que forem ao campo minado da competição.

Sejamos todos mais responsáveis. Ou minimamente o que as autoridades máximas não têm sido em vários campos do saber humano e da ignorância animal.

Indignação seletiva é indigna. E não seleciona ninguém.

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