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Supercopa, Copa América e Série A3: o que o futebol feminino tem para crescer em 2022?

O ano do futebol feminino terá mudanças e para melhor 

FINAL - Brasileirão Feminino Neoenergia A1 - Foto- Rebeca Reis - Staff Images Woman
FINAL - Brasileirão Feminino Neoenergia A1 - Foto- Rebeca Reis - Staff Images Woman

Por Tayna Fiori

O ano é novo e chega com mudanças para as competições femininas brasileiras. A Confederação Brasileira de Futebol - CBF - já havia anunciado a disputa da Supercopa do Brasil Feminina e também a criação da Série A3, uma série C do futebol feminino. Mas a pergunta é: o que isso vai mudar?

Com o avanço da modalidade nos últimos, pelo menos quatro anos, o futebol feminino está chegando a um novo patamar dentro do Brasil e com isso vem a reestruturação de algumas coisas importantes.

Para começar a entender isso, precisamos falar sobre o divisor de águas que foi o ano de 2019 e a Copa do Mundo Feminina. Naquele ano, foi criada uma grande onda em que a categoria bateu imensos recordes em audiência, mesmo sem o Brasil na final.

Além disso, foi nesse mesmo ano que tivemos um outro recorde importante. O Corinthians e a Fiel torcida conseguiram organizar muito bem a final do Paulista Feminino de 2019 na Neo Química Arena e somaram 28.609 pessoas no jogo de volta contra o São Paulo.

Mesmo com a pandemia e a distância do torcedor, 2020 veio para manter essa onda em uma crescente. A semifinal do Derby Paulista, no Brasileiro Feminino A1, ultrapassou 1 milhão de visualizações únicas e 34 mil pessoas simultâneas.

Todo crescimento foi 'oficializado' em 2021. O Brasileiro Feminino A1 foi líder de audiência nas transmissões da final, aumentando também os acordos comerciais.

E o ano foi fechado com chave de ouro. Na final do Paulistão Feminino, após o retorno do público aos estádios, o Corinthians teve um novo recorde de 30.777 pessoas presentes na Neo Química Arena em uma quarta-feira.

Dá para pensar que não há mais o que melhorar, mas ainda tem muito. A criação da Supercopa faz com que os times queiram investir mais para conquistar o novo troféu.

Além disso, a criação da Série A3 e mudança da Série A2 - em relação à quantidade de clubes e classificação - faz com que os campeonatos fiquem muito mais competitivos. E isso também evita as grandes goleadas que vemos sendo pauta por aí.

A evolução do futebol femininojá é explícita e os clubes entendem a categoria como um produto. Ainda são muitas as possibilidades: vendas de camisa com nome (como o Corinthians já faz), itens personalizados, sócio-torcedor para o futebol feminino...

A crescente é maior e só faz com que os clubes entreguem mais dentro de campo e à Seleção.

Somando com as criações dos campeonatos profissionais, também temos as mudanças na base brasileira, fazendo com que as atletas tenham uma melhor evolução e noção quando são promovidas ao time principal.

A partir desse ano de 2022 os campeonatos de base da CBF passarão a ser Sub-17 e Sub-20, aumentando as possibilidades de algumas atletas. Anteriormente, os clubes ficavam limitados entre as faixas de 16 e 18 anos.

Cada dia mais a base se torna mais importante e dá um melhor fundamento. Em 2021, muitos dos destaques do Brasileirão foram meninas novas, como a Lauren (ex-São Paulo, 19 anos), Bruninha (Santos, 19 anos), Rafa Levis (Grêmio, 19 anos), e por aí vai...

2022 tem tudo para ser um novo ano de crescimento do futebol feminino no Brasil e manter a onda bem alta. A torcida está mais ligada e cobrando, isso é importante e nós, profissionais que trabalhamos com isso, esperamos ver mais e mais!

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