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Um ano da saída de Abel Braga do Flamengo

A mudança que mudou o Flamengo, o Brasileirão e a Libertadores de 2019.

Abel Braga
Abel Braga

Por Mauro Beting

Há um ano escrevi:

"Abel Braga chegou mais aplaudido de fora para dentro no Flamengo. A torcida nunca teve o carinho e o respeito que ele merecidamente conquistou no Inter e no Fluminense. A relação já começou desgastada. A “obrigatória” conquista do RJ-19 não amenizou as críticas contundentes e, por vezes, justas para o desempenho discutível para um elenco indiscutivelmente superior ao futebol apresentado.


Mas a pressão pelo futebol melhor sempre pareceu exagerada. Como têm sido celerados os últimos anos no Flamengo. Não é o time de 1981-82. Pode não ganhar tudo. Têm outros rivais mais capacitados. Ou menos pressionados interna e externamente.


Abelão não merece tanta cobrança. O torcedor merece mais futebol.


Infelizmente, em dias de pouco tempo e paciência, ele sai antes de chegar. Por mais lento que estivesse sendo o processo de construção do time.

Mas é triste ver que 18 vitórias, 6 empates e 4 derrotas contam pouco. 71% de aproveitamento seja pouco. Quase 2 gols por partida não seja muito."

Hoje, um ano depois, escrevo:

Abel teve o seu pior ano na carreira em 2019. Sobretudo pelo que aconteceria depois no Cruzeiro que nem o Abelão de 2006 daria jeito, e com Tostão, Dirceu Lopes, Raul, Piazza, Zé Carlos, Palhinha, Jairzinho e Alex juntos na Toca da Raposa.

A aposta rubro-negra em Jorge Jesus foi a melhor da direção do clube. Somada à chegada dele e de maravilhosos reforços que são (e como foram!) Rafinha, Felipe Luís, Gérson e Pablo Mari, fez-se o melhor Flamengo do século. O melhor time que vi no Brasil desde 2001.

Também porque saiu Abel. De trabalho discutível. Substituído por um trabalho tão indiscutível quanto inesperado.

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