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VSRanking Escrito: 10 jogadores que tiveram suas carreiras prejudicadas por lesões

Grandes jogadores não puderam concretizar todo o potencial que tinham por causa de lesões. Neste VSRanking, lembrei dez cujas carreiras eu acompanhei

Marco Reus machucado, uma cena que vimos muito mais vezes do que gostaríamos...
Marco Reus machucado, uma cena que vimos muito mais vezes do que gostaríamos... (Getty Images)

Por Vitor Sérgio Rodrigues

Um dos jogadores mais promissores e qualificados deste século completa 31 anos neste dia 31 de maio: Marco Reus. Você pode estar pensando que eu exagerei nas palavras, mas eu penso que não. Reus merece esse reconhecimento, mesmo não conseguindo concretizar no campo essa expectativa por causa das lesões. Pensando nisso, vem mais um VSRanking Escrito: os 10 jogadores que mais sofreram com lesões!

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10 – Nilmar – O atacante mortal revelado pelo Internacional, que tinha habilidade e velocidade para jogar fora da área e um faro de gol incrível dentro dela, sofreu duas lesões de ligamentos seguidas, uma em cada joelho, em 2006. Em 2011, um cisto no joelho o tirou de combate por mais de 60 dias no Villarreal. Ainda conseguiu jogar muito no Internacional, na Espanha e na Seleção (disputou a Copa de 2010), mas as lesões o limitaram

9 – .Thomas Vermaelen – O zagueiro e lateral belga tem um total de 11 lesões que o afastaram dos gramados 50 dias seguidos ou mais, a maioria delas no Arsenal e no Barcelona. De todos os tipos. Ligamentos do joelho, do tornozelo, lesões musculares de todos os graus, no tendão. Quando o futebol parou por conta da pandemia, ele estava sem jogar no Vissel Kobe desde 20 de fevereiro, com uma lesão na coxa. Previsão de retorno: três meses.

8 – Ganso – O meia revelado pelo Santos vivia um ano de 2010 fenomenal, para muitos considerado o jogador em torno do qual a Seleção Brasileira deveria ser construída, quando sofreu uma lesão grave no ligamento cruzado posterior do joelho esquerdo numa partida contra o Grêmio. Ele ficou quase sete meses fora dos gramados. Quando voltou, foi muito importante na conquista da Libertadores, em 2011, mas passou a sofrer com lesões menores. E nunca mais voltou a ter a mobilidade que tinha antes da lesão, o que se tornou um obstáculo em sua carreira, ainda que ainda mostre a habilidade extrema que o consagrou.

7 – Tomas Rosicky – O habilidoso meia tcheco comprado pelo Arsenal do Borussia Dortmund por 10 milhões de libras acumulou lesões no clube londrino. Começou com uma lesão gravíssima de ligamentos do joelho que o deixou fora dos campeões de janeiro de 2008 até abril de 2009. A partir daí, nunca mais parou de se machucar. Só falando nas lesões “grandes”: ruptura de tendão (quase seis meses), joelho (sete meses) e uma ruptura grave de um músculo da coxa (quase seis meses). Além de outras lesões e contusões de menor gravidade. Rosicky poderia fazer muito mais.

6 – Fernando Torres – O início de carreira fulminante no Atletico de Madrid, aos 16 anos, rendeu ao atacante Fernando Torres o apelido de El Niño, o fenômeno natural que provoca alterações no clima no mundo todo. E ele justificou o apelido no time espanhol e no Liverpool. Mas o estilo de jogo, de muito arranque, muita força e explosão, cobrou seu preço nos músculos de Torres. Seguidas lesões musculares, algumas em cima de uma mesma região, foram limitando a capacidade física do jogador que rapidamente deixou de ser o fenômeno que era, em especial a partir da chegada ao Chelsea, em janeiro de 2011.

5 – Rafinha Alcântara – O versátil meia revelado pelo Barcelona, filho do brasileiro Mazinho, irmão de Thiago Alcântara, já sofreu três lesões graves de ligamentos nos joelhos, as duas últimas em momentos que começava a ganhar muito espaço no time principal do Barcelona. No total, as três lesões o afastaram por quase dois anos e meio dos gramados. Vamos ver se de volta ao Celta de Vigo ele consegue mostrar todo o seu potencial.

4 – Pedrinho – A jóia vascaína, que com muita habilidade, velocidade e capacidade de improviso se impôs como titular do Vasco em 1998, comemorava sua primeira convocação para a seleção brasileira quando sofreu uma entrada irresponsável do zagueiro Jean Elias em um jogo contra o Cruzeiro pelo Campeonato Brasileiro. Essa foi só a primeira de uma série de lesões que minaram a carreira de um promissor jogador brasileiro. As seguidas lesões fizeram até com que Pedrinho passasse por um quadro grave de depressão.

3 – Marco Reus – Quando surgiu no Borussia Mönchengladbach e no início no Borussia Dortmund, Marco Reus era apontado como um futuro melhor do mundo. Até junho de 2014, todo o desenvolvimento da carreira dele era nessa direção. Até que sofreu uma ruptura de ligamentos do tornozelo esquerdo, que o impediu de ser campeão do mundo com a Alemanha no Brasil. A partir daí, são pelo menos 28 lesões, sendo uma no púbis que o deixou afastado por seis meses, outra no joelho que o tirou dos campos por mais de sete meses e uma muscular, com mais três meses de ausência. Até onde chegaria Reus sem lesão? Nunca poderemos saber...

2 – Marco van Basten – Um dos atacantes mais técnicos da história do futebol, inteligente, habilidoso e um goleador mortal. O holandês Marco van Basten fez história com as camisas do Ajax, do Milan e da seleção holandesa tendo que conviver com a dor durante toda a carreira. A primeira cirurgia no tornozelo foi em dezembro de 1986, ainda no Ajax, 90 dias fora. Foram outras três operações no tornozelo atuando pelo Milan, ficando sem jogar por seis meses, cinco meses e um ano, respectivamente. A última, que o tirou da Copa de 1994, fez Van Basten desistir e se aposentar, aos 29 anos. Com todo esse calvário, ganhou várias Copas dos Campeões com o Milan, ganhou duas Bolas de Ouro e um prêmio de Melhor do Mundo da Fifa e encantou no título da Euro de 1988 com a Holanda.

1 – Ronaldo – Um fenômeno desde os 20 anos de idade, duas vezes Bola de Ouro, melhor jogador do mundo de forma unânime. Tudo isso antes de romper os ligamentos do joelho duas vezes. A segunda numa das imagens mais chocantes da história do esporte, com seu joelho “explodindo” ao dar uma pedalada no jogo da Inter contra a Lazio. Muitos especialistas cravaram: Ronaldo não voltaria a jogar futebol profissional. Voltou e foi artilheiro e jogador decisivo no pentacampeonato do Brasil em 2002. Ainda fez história no Real Madrid e depois no Corinthians, ao voltar ao Brasil após uma terceira lesão de ligamento nos joelhos, quando estava no Milan. As lesões não impediram o Fenômeno de entrar para a história do futebol, mas sem elas, ele teria feito muito, muito, muito mais.

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