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Virada a Mineiro - Atlético Mineiro 3 x 1 Santos

Primeiro tempo mais uma vez com poucas ideias e chances do time de Cuca contra um Santos encorpado. Mas, na segunda etapa, o pênalti que não foi marcado na fase inicial foi enfim marcado. E o Galo virou bonito.

Galo líder
Galo líder

Por Mauro Beting

Trombose venosa profunda. O diagnóstico grave das dores agudas na perna direita de Raniel em 2020. Para o médico que o atendeu, não fosse a suspeita dos médicos do Santos, o centroavante talvez perdesse a perna.

Mais duas operações depois disso. Covid-19. O retorno aos poucos aos treinos e ao time com sérios problemas. A gelada que foi entrar com 10 minutos no clássico contra o Atlético líder, no Mineirão, substituindo o lesionado Leo Baptistão.

Aos 2 minutos, depois de um decepcionante primeiro tempo atleticano, e a superação de um Santos mais organizado e chegando um pouco mais à frente, Raniel recebeu na entrada da área e bateu sem chance para Everson.

Ali ele saiu provocando a torcida do rival desde os tempos do Cruzeiro. Não era o caso. Mas como cobrar mais de quem sofreu o que ele passou e vai se recuperando com gol?

Exemplo para o time santista.

Mas exemplar mesmo tem sido a recuperação atleticana nas segundas etapas.

Pareciam aqueles tantos jogos de tantas derrotas e insucessos em cima da hora. Além dela. Aquém do potencial da equipe. Não apenas nos anos recentes. Mas em tantas semifinais perdidas desde 1971.

Cuca foi fortalecendo a equipe que sentia a ausência de Hulk. Já estava sem Diego Costa desde o intervalo. E de novo não precisou de tantos minutos de Nacho para se recuperar no jogo, se manter no topo, e sonhar com os pés no chão.

O empate veio depois de mais uma defesa sensacional de João Paulo, numa bola que não entrou, mas o VAR achou um pênalti discutível em Calebe (dois minutos depois da entrada dele). Bem "menos pênalti" do que o cláríssimo que o VAR chamou o árbitro para interpretar e ele não quis marcar, de Wagner Leonardo em Zaracho, com 12 minutos ainda do primeiro tempo.

Nacho bateu bem e empatou, aos 24 finais.

Aos 29, o argentino bateu falta na cabeça de Nathan Silva, que ganhou da pregada zaga paulista.

Aos 33, Calebe sofreu outro pênalti, só confirmado pelo VAR, e tão claro quanto o primeiro que não havia sido marcado.

Mais dois minutos e Nacho bateu no meio do gol, João Paulo defendeu com os pés, mas, no rebote, o ótimo meia argentino confirmou a virada que a fragilidade santista não conseguiu evitar.

E só o Flamengo pode evitar mais vitórias do favorito Atlético. Time que mantém a ponta jogando quase que só um tempo. Mas fazendo só menos pontos nos pontos corridos depois de 25 jogos que o Flamengo de 2019, pelas contas do OptaJoao.

É muito. E com essa vitória de virada, pode vir ainda mais,

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