Champions League: Para montar elencos atuais, Chelsea e Manchester City gastaram R$ 10 bilhões
Cityzens gastaram mais, enquanto que os Blues 'economizaram' ao utilizar mais jogadores formados em suas categorias de base
Por Gabriel Menezes
Dois dos "novos ricos" do futebol europeu, Chelsea e Manchester City subiram de patamar depois que ricaços compraram os clubes e começaram a injetar dinheiro nos seus cofres. Pelo lado dos Blues, "brilha" a grana de Roman Abramovich, empresário russo. Nos Cityzens, quem comanda é o Sheik Mansour bin Zayed Al Nahyan.
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Para montar os elencos que carregaram os times até a decisão da Champions League 2020/21, os clubes investiram quantias estratosféricas de dinheiro. E, nessa comparação, quem "leva vantagem" - leia-se: quem gastou mais - é o Manchester City.
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Os detalhes dos gastos do Manchester City, que somam quase R$ 6 bilhões
O clube comandado por Pep Guardiola desembolsou 928,2 milhões de euros (R$ 5,9 bilhões) para contratar todos os jogadores que fizeram parte do elenco finalista da Champions League. Neste levantamento, a reportagem da TNT Sports utilizou os valores de transferência do site especializado 'Transfermarkt' e considerou apenas aqueles jogadores que tiveram pelo menos um jogo na competição.
No total, os Cityzens utilizaram 25 jogadores nesta Champions League. Apenas quatro deles foram formados no clube, sendo que Phil Foden foi o único que atuou em mais de uma partida. Os outros - Felix Nmecha, Cole Palmer e Tommy Doyle - tiveram menos de 10 minutos em campo.
Jogador | Valor gasto (em euros) |
Ederson | 40 milhões |
Zack Steffen | 6,8 milhões |
Aymeric Laporte | 65 milhões |
Rúben Dias | 68 milhões |
Nathan Aké | 45 milhões |
John Stones | 55 milhões |
Eric García | 1,7 milhões |
Kyle Walker | 52 milhões |
João Cancelo | 65 milhões |
Benjamin Mendy | 57 milhões |
Oleksandr Zinchenko | 2 milhões |
Kevin De Bruyne | 76 milhões |
Rodri | 62,7 milhões |
Ilkay Gündogan | 27 milhões |
Fernandinho | 40 milhões |
Bernardo Silva | 50 milhões |
Felix Nmecha | Formado na base |
Tommy Doyle | Formado na base |
Cole Palmer | Formado na base |
Phil Foden | Formado na base |
Raheem Sterling | 63 milhões |
Gabriel Jesus | 32 milhões |
Ferran Torres | 23 milhões |
Riyad Mahrez | 67 milhões |
Sergio Agüero | 40 milhões |
TOTAL: | 928,2 milhões (R$ 5,9 bilhões) |
No Chelsea, orçamento mais "humilde": pouco mais de R$ 4 bilhões gastos
O Chelsea também gastou muito dinheiro para montar seu elenco finalista da Champions League, mas tem um diferencial em relação ao Manchester City: a utilização da base. Nesta temporada, os técnicos Frank Lampard e Thomas Tuchel usaram cinco jogadores formados no clube de forma mais abrangente.
Andreas Christensen (6 jogos), Reece James (9 jogos), Callum Hudson-Odoi (7 jogos), Tammy Abraham (5 jogos) e Mason Mount (10 jogos) foram todos formados na base do clube. O dinamarquês Christensen começou no Brondby, mas se transferiu para o Chelsea ainda como sub-17. Billy Gilmour (2 jogos) e Faustino Anjorin (1 jogo) completam a lista de atletas da base, elevando o número para sete.
Em relação aos jogadores que foram contratados para integrar o elenco, o Chelsea gastou um total de 646,4 milhões de euros (R$ 4,1 bilhões) em 24 atletas (sendo sete formados no clube).
Jogador | Valor gasto (em euros) |
Edouard Mendy | 24 milhões |
Kepa Arrizabalaga | 80 milhões |
Kurt Zouma | 14 milhões |
Andreas Christensen | Custo zero (ainda na base) |
Antonio Rüdiger | 35 milhões |
Thiago Silva | Custo zero (fim de contrato) |
César Azpilicueta | 8,8 milhões |
Reece James | Formado na base |
Ben Chilwell | 50 milhões |
Emerson Palmieri | 20 milhões |
Marcos Alonso | 23 milhões |
Jorginho | 57 milhões |
N'Golo Kanté | 35 milhões |
Mateo Kovacic | 45 milhões |
Kai Havertz | 80 milhões |
Mason Mount | Formado na base |
Billy Gilmour | 590 mil (ainda na base) |
Faustino Anjorin | Formado na base |
Christian Pulisic | 64 milhões |
Callum Hudson-Odoi | Formado na base |
Hakim Ziyech | 40 milhões |
Timo Werner | 53 milhões |
Tammy Abraham | Formado na base |
Olivier Giroud | 17 milhões |
TOTAL | 646,4 milhões (R$ 4,1 bilhões) |