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Eliminatórias

Caboclo causa mal-estar com presença no Beira-Rio e ida ao vestiário

Ignorando recomendações, presidente da CBF esteve no jogo da Seleção e parece não ter mostrado incômodo em dia que foi acusado formalmente de assédio moral e sexual por uma funcionária

Rogério Caboclo, presidente da Confederação Brasileira de Futebol
Rogério Caboclo, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (Lucas Figueiredo / CBF)

Por Monique Danello e Igor Affonso

Os bastidores da seleção brasileira continuaram agitados durante toda a sexta-feira (04), dia em que o jogo pelas Eliminatórias - a vitória por 2 a 0 sobre o Equador - acabou ficando em segundo plano. Isso porque, fora das quatro linhas, bombas acabaram explodindo: primeiro, a acusação de assédio moral e sexual sofrida pelo presidente da CBF, Rogério Caboclo. Depos, a possibilidade de um pedido de demissão de Tite (que poderia ser substituído por Renato Portaluppi).

Caboclo, inclusive, continuou causando mal-estar no ambiente da Seleção ao contrariar recomendações e aparecer no Beira-Rio para o duelo desta noite. Acompanhado de Clodoaldo (chefe de delegação) e Cafu (convidado), teve conversa com Tite (que mais ouviu do que falou) antes de a bola rolar. Do elenco, apenas Alisson o cumprimentou. O mandatário não aparentou incômodo ou preocupação com toda a situação atual.

Caboclo em conversa com Tite, Cafu e Juninho Paulista
Caboclo em conversa com Tite, Cafu e Juninho Paulista

Jogadores em clima insustentável com Caboclo

As situações incovenientes envolvendo o presidente da CBF seguiram também com o grupo de jogadores. Eles, que também não o queriam no Beira-Rio, ficaram ainda mais consternados com sua aparição no vestiário, mais uma vez ignorando o que fora falado a ele. Os atletas indicam não 'suportar' mais Caboclo, o que vem gerando um ambiente ruim fora do campo.

Neymar é um dos líderes da seleção brasileira | Lucas Figueiredo / CBF
Neymar é um dos líderes do elenco da seleção brasileira | Lucas Figueiredo / CBF

Elenco da Seleção unido com Tite

Com bola rolando, o Brasil venceu o Equador com gols de Richarlison e Neymar. O primeiro, inclusive, correu rápido em direção ao treinador para um abraço muito forte, que acabou sendo bastante simbólico em um dia que surgiu a possibilidade de o profissional deixar o comando da equipe. Após o apito final, atletas e comissão técnica saíram de campo todos juntos.

A motivação de tantos problemas começou na insatisfação dos jogadores, que não querem jogar a Copa América, agora do Brasil. Em coletiva na última quinta (03), Tite não confirmou a informação com todas as letras, mas deixou claro que eles e seus comandados têm uma mesma visão sobre a competição, que foi externada a Caboclo durante longas reuniões.

Abraço forte de Richarlison e do grupo em Tite | Lucas Figueiredo / CBF
Abraço forte de Richarlison e do grupo em Tite | Lucas Figueiredo / CBF

Casemiro diz que jogadores desejam falar

Após o triunfo sobre o Equador, o capitão da Seleção condeceu entrevista à TV Globo e afirmou que ele e seus companheiros desejam falar após o jogo contra o Paraguai, na terça-feira (08). Questionado, não contou a posição oficial mas disse que 'todos já sabem qual é ela'. O volante também citou que a opinião sobre a Copa América é 'unânime' dentro do grupo. O camisa 5 só não foi mais enfático porque, segundo o próprio, havia-se uma hierarquia a ser respeitada.

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O grupo canarinho também discute líderes de outras seleções sobre a Copa América, com o intuito de o movimento contra o torneio ganhar corpo. O debate dentro da seleção brasileira começou a ser levantado pelos nomes mais experientes, vistos como os líderes do plantel.

De acordo com apurações da

, no cenário antes da denúncia de assédio, nos bastidores, Rogério Caboclo já se sentia confortável com um possível pedido de demissão do técnico Tite e com o nome de Renato Portaluppi para substituí-lo. A insatisfação com o atual treinador foi motivada pelo apoio dele aos jogadores e por ter se colocado como oposição à participação na Copa América.

Com denúncia protocolada na tarde desta sexta-feira (05), o presidente da CBF foi acusado de assédio moral e sexual por uma funcionária da entidade. De acordo com a reportagem do portal 'ge.com', a autora da denúncia detalhou os constrangimentos sofridos desde abril de 2020 e afirma ter provas de todos os fatos contra o dirigente.

Entre eles, a funcionária detalhou o que acontecia durante viagens e reuniões com o mandatário na presença de diretores da CBF. A autora detalhou um dia em que, após diversos constragimentos cometidos por Caboclo, ele perguntou se ela se "masturbava". Entre inúmeros episódios assustadores, a funcionária também relatou que Rogério chegou a forçá-la a comer biscoito de cachorro, enquanto a chamava de "cadela".

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