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Futebol Brasileiro

10 anos da Libertadores: Cássio fala sobre o sentimento de entrar pra história com a camisa do Corinthians

Neste dia 04 de julho, completam-se 10 anos que o Alvinegro venceu o campeonato continental pela primeira vez

Cássio é um dos ídolos da história do Corinthians
Cássio é um dos ídolos da história do Corinthians - Fernando Dantas/Gazeta Press (Fernando Dantas/Gazeta Press)

Por Aline Dias e Ludmilla Florencio

O goleiro Cássio é, indiscutivelmente, um dos jogadores mais importantes da história do Corinthians. E tudo começou há 10 anos, em 2012, quando se firmou na titularidade da equipe já na fase final da Libertadores. De lá para cá, muitos capítulos foram escritos neste livro, mas sempre com um grande destaque para esta temporada já citada.

Durante entrevista exclusiva à TNT Sports, o 'Gigante', como é carinhosamente apelidado pela torcida corintiana, relembrou sua estreia na competição continental, diante do Emelec, nas oitavas de final. "Lógico que me dediquei e estava apto para isso, mas também tinha um grupo muito bom. Recordo que, na época, eu tinha 23, 24 anos, era um dos mais novos daquele elenco, e o pessoal passou muita confiança em mim para fazer aquele jogo contra o Emelec e poder ajudar".

"A gente conseguiu trazer um empate do Equador, em um campo difícil de jogar, muito parecido com a Vila Belmiro. Fizemos um bom jogo mesmo com expulsão, muitos questionamentos sobre a arbitragem. Nos saímos bem e até nos livramos de uma pressão, porque o Corinthians muitas vezes foi questionado por não conseguir passar de fase e aquilo nos deu muita confiança para voltar para casa, naquela época no Pacaembu, e fazer um grande jogo", contou Cássio.

Mesmo com atuações consistentes durante as oitavas, a sua marca ficou mesmo registrada depois daquele Corinthians x Vasco, válido pelas quartas de final, no Pacaembu. Para o goleiro, os dois confrontos diante da equipe carioca foram difíceis e considerados "com toda humildade, um divisor de águas para mostrar que o Corinthians estava pronto pra ser o campeão".

"Eu acho que entra muito na questão do detalhe, de quem errasse menos conseguiria passar de fase. Eu me lembro que eram equipes que davam muito poucas oportunidades, eram muito bem treinadas e organizadas. Fomos felizes com o Paulinho acertando aquela cabeçada. Fui feliz em poder contribuir e ajudar com aquela defesa, mas isso faz parte do jogo, do espetáculo", relembrou.

É muito rápido. Você está em um grau de concentração e foco naquele momento. Quem viu pela TV diz ser uma eternidade e depois eu vi e foi mesmo. Mas ali dentro é muito rápido. O que eu fiz... Não ia conseguir dividir e antecipar com o Diego Souza, até porque ele vinha muito rápido e eu tentei olhar para os dois lados, me posicionar e esperar ele definir a situação. Quando ele definiu, eu consegui pela envergadura, trabalho de estar bem posicionado, desviar a bola", detalhou Cássio.

Corinthians x Santos – semifinal

Para o ídolo alvinegro, a confiança da equipe depois de uma fase de grupos importante e das classificações diante de Emelec e Vasco foi o principal pilar para enfrentar o rival Santos, que contava com Neymar e Paulo Henrique Ganso, ambos sendo considerados craques do futebol brasileiro.

"O Santos tinha um dos melhores times de todos os tempos. Uma equipe muito qualificada, com grandes craques, Neymar e Ganso no auge. Neymar, sem sombras de dúvidas, era o melhor jogador brasileiro e tinham sido campeões (da Libertadores) no ano anterior. Mas a gente foi muito tranquilo. Foi um jogo difícil e a gente conseguiu uma vitória lá (na Vila Belmiro). Foram jogos muito equilibrados e a gente estava com uma confiança de saber o caminho, ter amadurecido com as derrotas e com as eliminações. Eu estava muito seguro", afirmou o camisa 12.

Corinthians x Boca Juniors – final

Cássio seguiu afirmando que a confiança do elenco, que cresceu durante a campanha, foi o principal motivo para o sucesso. Diante do Boca Juniors, ainda em La Bombonera, o gol de empate do Romarinho ajudou um pouco mais neste sentimento de que o título inédito era possível de ser conquistado. "Depois, em casa, a mesma situação dos outros mata-matas. Muito confiantes. A gente conseguiu uma grande vitória, um título tão desejado para nós também e que vamos ficar marcados na história".

Confesso para vocês que hoje eu sei da importância, porque logo depois que ganhamos, eu saía na rua, e eu sou mais reservado, as pessoas se ajoelhavam, pegavam na minha mão, me agradeciam. Eu estar no shopping e todo mundo parar e ficar olhando, eu todo envergonhado. Eu sei que foi uma conquista muito importante para o clube".

"No meu ponto de vista, mudou muita coisa para o torcedor corintiano depois que conseguimos ganhar. Foi um título emblemático, assim como o que tirou o Corinthians da fila (1977), o primeiro Brasileiro (1990), a invasão e ter vencido o Chelsea (Mundial de 2012, no Japão). Tem momentos marcantes, mas ganhar essa Libertadores é uma mistura de alívio e felicidade. Se você pegar o histórico da Libertadores, enfrentamos excelentes equipes e, na final, enfrentamos uma equipe tradicional do futebol sul-americano. Uma das maiores equipes do futebol mundial. Deu tudo certo e o Corinthians foi campeão, isso é o mais importante", finalizou o goleiro.

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