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Futebol Brasileiro

Após perder o pai para Covid-19, torcedora faz tatuagem do Palmeiras como forma de homenagem

Por amor em comum ao pai, Laís Corrêa marcou a pele como forma de eternizar momentos vividos em conjunto

Tatuagem marcada na pele de Laís, torcedora do Palmeiras, em homenagem ao pai
Tatuagem marcada na pele de Laís, torcedora do Palmeiras, em homenagem ao pai (Reprodução/Redes Sociais)

Por Ludmilla Florencio

Uma grande conexão familiar. Assim era o Palmeiras para a advogada Laís Corrêa, 31, e seu pai Cleir Corrêa, que faleceu em março de 2021, aos 56 anos, devido às complicações provocadas pela Covid-19.

Desde muito pequena, a jovem de Cianorte, Paraná, carrega a lembrança de ter o clube paulista como motivo de assunto, integração e passatempo entre ela e o homem responsável por sua existência. "Muito além de todo elo que temos em família, seja de amor, de união. Com ele, tinha o Palmeiras, e era meu e dele".

O vínculo alviverde foi transmitido de forma extremamente natural, ainda na infância da garota que nasceu e foi criada na região sul do Brasil. Nada forçado ou imposto pela figura paterna. O amor em comum pelo time era uma característica rotineira que pautava as atividades diárias dos dois.

Na última terça (04) e motivada por isso, Laís escolheu retratar uma homenagem eterna em sua pele a quem passou o sentimento imponente além do sobrenome e algumas características genéticas.

Eu já sabia que queria fazer. Não é minha primeira tatuagem, mas eu queria algo único e não uma frase. Quando a tatuadora me ‘apertou’ para escolher, veio essa imagem na minha cabeça. Nada representa mais que eu e meu pai assistindo jogo juntos. Tem a auréola na cabeça dele e eu com a cabeça no ombro dele, representando nossa amizade, companheirismo e amor. O Palmeiras na TV, as cervejas que a gente gostava de tomar, a garrafa de gin que representa minha mãe, os corações que são eu, minha irmã, meu pai e minha mãe, o porquinho... Quando veio na minha mente a imagem disso, eu falei: ‘É isso. Não tem como ser outra coisa!’”.

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Desde 1999, momento de sua primeira lembrança palmeirense, os dois viveram altos e baixos motivados pela equipe. Além disso, a maioria das partidas eram compartilhadas entre eles, salvo raras exceções.

O Campeonato Paulista, Libertadores e a Copa do Brasil de 2020 foram os últimos títulos celebrados pela dupla que fazia do sofá de casa a própria arquibancada. O bicampeonato do torneio continental, conquistado através de um gol de Breno Lopes, foi um momento descrito como “incrível” pela advogada.

Já o título nacional ficará marcado como um dos últimos períodos de lucidez de Cleir, que já estava internado em decorrência do coronavírus e precisou ser intubado antes de falecer.

“A gente viu ‘juntos’ pela força que ele tinha para digitar no aplicativo de mensagem. Foi um dos últimos dias que conseguiu conversas bastante, inclusive. Ele me mandou foto mostrando que tinha como assistir ao jogo, perguntava o horário... Até fiz um post falando que tinha sido para ele”, contou.

Vinte e um dia depois, a morte do paranaense foi decretada. Apesar da situação dolorosa, Laís sempre terá mais de um motivo para fazer com que a figura paterna sempre se mantenha viva em sua memória.

“O Palmeiras trouxe tantas emoções pra gente, nos mantinha conectados 24 horas por dia. É um elo a mais e eu só tenho a agradecer por isso, porque tornou nossa relação mais forte, algo só meu e dele e isso é muito incrível”, finalizou.

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