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Futebol Brasileiro

Ambições e Amor Alviverde: os três 'A' que seguem Fernando Prass

Em entrevista exclusiva ao Esporte Interativo, o goleiro Fernando Prass fala sobre as ambições que possui, o carinho da torcida palmeirense e aposentadoria 

Fernando Prass ficou sete anos no Palmeiras
Fernando Prass ficou sete anos no Palmeiras - Getty Images (Getty Images)

Por Ana Paula Cerveira

Que Fernando Prass tem uma carreira ilustre, isso ninguém pode negar. Com 41 anos, o goleiro tem na bagagem títulos para contar - além de duas Copa do Brasil, Prass também é bicampeão brasileiro. E isso não é o suficente. Para o goleiro, enquanto houver ambição por taças, haverá dedicação:

"Se você não tiver isso, você não consegue jogar. Tenho a ambição de jogar, de levantar taças. Acho que é isso que me motiva, que me dá combustível para fazer todos os sacrifícios, enquanto tiver essa ambição e condições físicas, eu vou jogar", declarou em entrevista exclusiva ao Esporte Interativo.

O arqueiro iniciou a carreira no Grêmio, e tem passagens pelo Vila Nova, Francana-SP, Coritiba, União Leiria-POR, Vasco e Palmeiras. Neste último, alcançou o patamar de ídolo no clube que ficou sete anos. Mesmo hoje vestindo a camisa alvinegra do Ceará, não esquece do amor e carinho que recebe pelos alviverdes de São Paulo - que, inclusive, é intenso até hoje.

Acima de qualquer frustração ou chateação com a conduta de uma ou outra pessoa, isso é a maior prova de que fiz as coisas certas, de que trabalhei bem, que tive uma conduta boa, que é esse reconhecimento. Mesmo estando em outro clube, os torcedores continuam sentindo um carinho por mim."

Após a saída do Palmeiras no final do ano passado, o goleiro já havia declarado que acreditava que sua saída poderia ter sido diferente por parte de Alexandre Mattos, ex-diretor de futebol do Verdão. Ambos já deram declarações sobre ocorrido mas, agora, para Prass, já são águas passadas.

"Já falei muito sobre isso, as coisas já foram esclarecidas. Esclareci muitas coisas que vieram à tona nessas últimas semanas. Mas a única coisa é isso, foi natural, todo ciclo se encerra, mas a maneira que foi poderia ter sido conduzida de uma forma diferente."

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Agora, o foco do camisa 1 do Ceará, seu atual time, é olhar para cima da tabela e evoluir. Treinando em casa por conta do novo coronavírus, Prass tenta manter sua rotina, com e sem bola, para aprimorar as técnicas, sem colocar um prazo em si ou mesmo em seu futebol.

"Quando estava jogando no Vasco, em 2010, com 32 anos, estava renovando por três temporadas. Na época, eu falei com o diretor, Rodrigo Caetano, pra me dar uma força, brincando, porque achava que seria meu último contrato de alto nível. Em 2011, com 33 anos, fui campeão da Copa do Brasil, achando que iria parar com 35. E depois, foi mesmo quando atingi meu auge, fui campeão de novo da Copa do Brasil, fui bicampeão brasileiro e convocado com 38 anos para a seleção brasileira. Isso me motiva."

Leilão de camisas de futebol: uma forma de soliedariedade

Uma forma de soliedariedade que Fernando Prass encontrou em meio à pandemia do novo coronavírus foi leiloar suas camisas e reverter os valores arrecadados para famílias carentes.

"Todo mundo tenta ajudar de alguma maneira, cada um usa o que tem. Achei que dessa maneira eu poderia potencializar a ajudar e chamar pessoas para ajudar. O modo que encontrei foi leiloar algumas peças que eu tinha aqui em casa."

A primeira camisa, inclusive, foi arrematada por Paulo Nobre, ex-presidente do Palmeiras, por um valor de R$ 7.500,00. Além dessa, Nobre adquiriu mais duas, uma do Vasco e outra da seleção. Aquisições que, para Prass, são formas de auxílio também.

"Ele arrematou a do Palmeiras, fanático. Uma do Vasco para presentear um amigo que está fazendo 50 anos, fanático também. A terceira foi uma da seleção, ele comprou porque é verde também e estava no pacote. Claro que as camisas são legais, ele curte, mas acho que é muito mais a questão da ajuda e solidariedade, acho que isso foi o primordial pra que ele arrematasse as três. "

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