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Futebol Brasileiro

CEO do Cruzeiro anuncia saída da função e fala em 'intervenção judicial' no clube

Vitorio Medioli também afirmou acreditar que mudança na instituição passa pela transição para clube-empresa

Vitorio Medioli ficou 15 dias na função de CEO do Cruzeiro, que vai buscar novo nome para a função
Vitorio Medioli ficou 15 dias na função de CEO do Cruzeiro, que vai buscar novo nome para a função (Reprodução TV Globo)

Por Redação do Esporte Interativo

Os bastidores do Cruzeiro seguem bastante agitados. Na manhã deste domingo (05), o CEO do clube, Vitorio Medioli, anunciou sua retirada da função. Prefeito da cidade de Betim, região metropolitana de Belo Horizonte, ele afirmou que a lei não o permite exercer o cargo.

No anúncio, realizado na sua coluna dominical no jornal 'O Tempo', Medioli também sugere uma 'intervenção judicial' na Raposa para 'executar o que for preciso' dentro do clube. Vitorio crê que a instituição celeste necessita de um novo texto estatutário e fazer uma transição para clube-empresa.

Ele tinha assumido a função no dia 23 de dezembro com a missão de rever contratos e, principalmente, tentar negociar a saída de jogadores. O Cruzeiro ainda não definiu quem será seu novo CEO. Apesar disso, o mandatário de Betim deixou claro que vai continuar ajudando o time mineiro 'dentro do que a lei permite'.

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Confira abaixo as palavras de Vitorio Medioli em sua coluna:

"O CEO do Cruzeiro será outro. Ficou esclarecido que o estatuto do Cruzeiro me impede de assumir. Aceitei durante 15 dias participar de uma tentativa de resgatar, que me permitiu conhecer a extensão do imbróglio azul e apresentar estratégias e medidas que o verdadeiro CEO, aquele legitimado, poderá usar.Enfim, não posso e não vou assumir, mas não sumir. Darei tudo que posso e a lei me permite.

Meu gesto poderia gerar mais instabilidade e problemas ao Cruzeiro. O Cruzeiro precisa de um interventor amparado pela Justiça e com autoridade para executar o que for preciso. Doa a quem doer. O Cruzeiro, já há longo tempo, está sob investigação da polícia e do Ministério Público. Um administrador (CEO) de uma “associação sem fins lucrativos” assume responsabilidades indefinidas, questionáveis, arrisca não apenas ser inócuo em seu esforço, como patético em seus propósitos de salvamento.

O estatuto do clube é um conjunto Frankenstein de regras que atendem interesses miúdos, mesquinhos e de dominação de grupos. Não atendem a grandeza e solidez de suas finalidades. Privilegia mais o incompetente que se preste a atender interesses inconfessáveis de um estreito grupo. A reconstrução do Cruzeiro passa inevitavelmente pela elaboração de um estatuto coerente e alinhado com a realidade. Melhor ainda se o Cruzeiro se transformasse em empresa, aderindo à lei das Sociedades Anônimas (SAs), sem perder a possibilidade de manutenção do Profut (Refis do futebol) e de isenções tributárias. Isso ocorreu na Europa, mas encontra resistência ferrenha e falta de coragem do governo para dar um basta à cartolagem".

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