Conselheiros comentam situação financeira do Corinthians: 'Grave e catastrófica'
Fran Papaiordanou e Herói Vicente comentaram sobre dívidas que o Corinthians vem acumulando
Por Redação do Esporte Interativo
Em entrevista ao blog do comentarista do Esporte Interativo, Alexandre Praetzel, dois conselheiros do Corinthians comentaram sobre a situação financeira do clube.
Recentemente, mesmo em meio à pandemia, o Timão vem tendo o nome relacionado regularmente com pendências financeiras, entre outras coisas.
Fran Papaiordanou, um dos conselheiros, lamenta a situação que o clube do Parque São Jorge vive.
"É extremamente grave. Os problemas financeiros começaram em 2014, quando o Roberto Andrade assumiu e disse que tinha pegado o Clube na UTI. Ali, depois de ser campeão do mundo, o Corinthians poderia ter crescido em todos os setores, mas não foi isso que aconteceu com o aumento das despesas e custos do futebol. Preocupante pela continuidade do grupo Renovação e Transparência, há muito tempo dirigindo o clube. Acho que o Paulo Garcia é um nome que pode trazer a união. Corinthians precisa dos melhores unidos para tirar o clube desta situação. Quem votar a favor das contas, estará contra o Corinthians", disse Fran, alegando que as contas do Corinthians não devem ser aprovadas.
Já Herói Vicente, que pode inclusive ser um dos candidatos à presidência do clube no fim do ano, deu ênfase para os discursos do atual presidente, Andrés Sanchez, afirmando que a situação é bem pior do que é falado.
"Nossa situação financeira é catastrófica e praticamente insolvente, bem diferente do que diz o presidente. O próprio acordo com a Odebrecht é bem distante do que é dito pelo presidente. Corinthians precisa permanecer no Profut, mas isso está sendo transgredido pela gestão temerária do Andrés. Ele permitiu um déficit superior a 20% do faturamento do Corinthians, passando mais de R$ 70 milhões do déficit permitido. Ele foi candidato e ganhou para infelicidade dos corintianos. Ele sairá muito mal do clube. Se os conselheiros tiverem amor à instituição, reprovam as contas. Se aprovarem as contas, podemos ficar fora do Profut", disparou o conselheiro.