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Futebol Brasileiro

Conselho do Corinthians vota por reprovação de contas de 2019 e aprova 2020

Com a reprovação, Andrés Sanchez, presidente no período, passará por processos internos, pode ficar inelegível em futuros pleitos e até ser acionado na Justiça Comum

Andrés pode sofrer punições internas e até ser acionado na Justiça Comum
Andrés pode sofrer punições internas e até ser acionado na Justiça Comum (Marcello Zambrana/AGIF)

Por Ludmilla Florencio e Dudu Alves

O Conselho do Corinthians votou, na noite desta terça-feira (27), as contas do clube nos anos de 2019 e 2020. O grupo de conselheiros optou pela reprovação em 2019, mas aprovou as contas de 2020.

A votação foi de 132 pela reprovação contra 130 pela aprovação das contas de 2019. Já de 2020, o placar terminou em 130 a 124 pela aprovação.

Com as contas de 2019 reprovadas, o ex-presidente Andrés Sanchez, que estava à frente do clube no ano votado pelo Conselho, pode sofrer processos internos e até mesmo externos.


Após a reprovação, o caso agora será encaminhado para uma comissão interna. Entre as possíveis punições ao ex-dirigente, há a possibilidade de Andrés ficar inelegível no clube por 10 anos, além de poder até mesmo ser acionado na Justiça Comum.

Antes da votação, o grupo de conselheiros favoráveis à aprovação das contas argumentou que, em 2019 teve erro da gestão, mas não houve dolo. Em 2020, por sua vez, o argumento utilizado foi o prejuízo trazido pela pandemia.

O grupo contrário à aprovação, que venceu o pleito, argumentou que o julgamento feito não deveria ser da existência, ou não, de dolo e que o clube precisa mostrar transparência e seriedade ao mercado.

Vale lembrar que o Corinthians registrou déficit nos dois anos que foram à votação. Em 2019, o clube terminou no vermelho no valor de R$ 195 milhões. Já em 2020, o déficit foi de R$ 123 milhões.

Além das contas de 2019 e 2020, o Conselho do Timão votou também o orçamento para a temporada 2021. A previsão, aprovada pelos conselheiros por ampla maioria, é na casa de R$ 500 milhões de receitas entrando no clube e a temporada ser encerrada no azul por "alguns milhões". Caso fosse rejeitada, o departamento financeiro teria que fazer uma nova previsão orçamentária e apresentar ao Conselho.

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