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Futebol Brasileiro

Cortez relembra trabalho com Jorge Jesus no Benfica e define português: "Taticamente é um monstro"

Em entrevista ao 'Fora de Jogo', do Esporte Interativo, lateral relembrou também o começo da relação com Renato Portaluppi e rasgou elogios: 'é uma lenda'

Cortez recuperou foi campeão da Libertadores da América com o Grêmio
Cortez recuperou foi campeão da Libertadores da América com o Grêmio - Buda Mendes (2019 Getty Images, Getty Images South America)

Por Monique Danello

Na última temporada, Jorge Jesus e Renato Portaluppi foram responsáveis por uma das maiores rivalidades entre treinadores, antes da semifinal da Libertadores. O debate sobre "quem joga o futebol mais bonito do Brasil" rendeu, até a goleada por 5x0 do Flamengo diante do Grêmio, no Maracanã. Bruno Cortez recuperou o seu futebol em Porto Alegre, jogando com Renato, mas também teve a oportunidade de trabalhar com Jorge Jesus, em Portugal. Em entrevista ao 'Fora de Jogo', do Esporte Interativo, rasgou elogios aos dois treinadores, que tiveram participação importante na sua carreira, em momentos diferentes.

Na temporada 2013/2014, Cortez foi emprestado pelo São Paulo ao Benfica e seguiu para a Europa. Na ocasião foi comandado por Jorge Jesus no clube português. O lateral reconhece que evoluiu taticamente e precisou trocar o "professor" por "Mister" para agradar ao treinador.

“Jorge Jesus é um cara que taticamente é um monstro. Ele conversava comigo, me orientava. Ele mesmo falou comigo que queria que eu continuasse no Benfica, mas eu não fiquei porque o São Paulo queria que eu retornasse e por vários outros fatores. Com Jorge Jesus eu aprendi bastante coisa. Porque você pode reparar a forma que eu saí do Brasil e a forma que eu voltei, tanto na parte defensiva, eu aprendi muita coisa. O ambiente lá era muito bom. Sempre que encontro com ele nos jogos contra o Flamengo, ele me dá até um beijo. Quando ganhei a Libertadores com o Grêmio ele me ligou para me dar os parabéns. Falou que o pouco tempo que eu fiquei com ele, eu aprendi muita coisa. Quando eu cheguei lá eu chamava ele de “professor”, aí ele falou: "Professor não. É Mister". É um cara que eu tenho admiração e respeito. Quando acabou a temporada ele me ligou, me deu parabéns, falou que tinha sido campeão português com eles, me mandou as medalhas. Só que ele é brabo, mas é um cara de bom coração”, revelou Cortez.

Antes de chegar ao Grêmio, no começo de 2017, Cortez não conhecia Renato Portaluppi. Depois da indicação de alguns companheiros de clube, recebeu uma ligação do treinador com uma pergunta bem direta: "você quer vir para jogar ou passear"? Sob o comando de Renato, Cortez recuperou o bom futebol e foi fundamental na conquista do título da Libertadores da América. O lateral não esconde o carinho e a gratidão que tem pelo comandante.

“Eu não conhecia o Renato. Fui conhecer aqui no Grêmio. O Renato é uma pessoa que eu tenho imensa gratidão, carinho e respeito. Um ser humano incrível e com um coração gigantesco. Ele abriu as portas aqui para mim no Grêmio, através dos jogadores, do Maicon, Léo Moura, Douglas, Marcelo Oliveira, Geromel, Kannemann, Grohe, então tinha uma turma ali falando a meu respeito. Depois de ouvir os jogadores, ele me ligou perguntando se eu queria vir para o Grêmio, se era para jogar ou para passear. Eu falei que estava querendo retomar meu futebol. Então cheguei e ele sempre me deu moral e me incentivou. Sempre trabalhei, sem passar por cima de ninguém, respeitando todo mundo e estou muito feliz aqui”, contou o jogador.

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Renato Portaluppi também é o rei da resenha e o elenco reconhece a capacidade que ele tem de construir um bom ambiente no vestiário. Cortez já está acostumado com as brincadeiras e sabe que o treinador não alivia ninguém.

“Renato é uma lenda. Muita resenha, o dia todo ele brinca. É um cara que sabe colocar o grupo para cima, sabe dar moral pro grupo. Na hora que tem que cobrar ele cobra, mas toda hora ele brinca para tirar aquele peso e deixar o clima mais leve. Mas na hora do jogo é foco total e concentração. Tinha vezes que o Vizeu, Jael, Fernandinho ou Everton faziam gol e ele brincava: “Esse daí não entrava nem no meu DVD” ou “Esse daí eu fazia até machucado”. É um cara que tem o carinho de todo mundo, um cara muito pra frente”, contou Cortez.

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