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Futebol Brasileiro

Diretor do Grêmio detona Flamengo após multa por cantos homofóbicos: 'Manda no STJD'

Flamengo recebeu multa de R$ 50 mil por cantos homofóbicos da torcida em partida diante do Grêmio, pela Copa do Brasil

Nestor Hein, diretor jurídico do Grêmio
Nestor Hein, diretor jurídico do Grêmio (Divulgação/Grêmio)

Por Redação da TNT Sports

A notícia de que o Flamengo recebeu uma multa de R$ 50 mil pelos cantos homofóbicos na partida contra o Grêmio, pela Copa do Brasil deste ano, não pegou bem pelos lados do Tricolor Gaúcho. Nesta quarta-feira (10), em entrevista à 'Gaúcha ZH', Nestor Hein, diretor jurídico do clube, detonou os cariocas, afirmando que o Rubro-Negro "manda no STJD".

O Flamengo manda no STJD. O Flamengo sempre resolve as coisas pagando. É sempre punição pecuniária. Ele paga a multa e aí não tem problema. O STJD, por conta dos atos de alguns dos seus auditores, é um propagador de decisões esdrúxulas e absurdas que valem para um clube e não valem para outros. É um tribunal que premia os seus transgressores e as pessoas que não cumprem as suas atribuições. Pode se confiar neste tribunal? Pode se levar a sério um tribunal desses?", disse Hein.

"A homofobia hoje está equiparada ao crime de racismo por decisão do STF. Em 2014, o Grêmio identificou todas as pessoas que cometeram atos racistas e, mesmo assim, o STJD excluiu o clube da Copa do Brasil. O Flamengo não identificou nenhuma pessoa que cometeu crime de homofobia. O advogado do clube admitiu que o fato ocorreu e se disse enojado pelo que viu nas imagens. Os auditores também disseram que o fato ocorreu e, mesmo assim, resolveram colocar apenas uma multa de R$ 50 mil", completou o diretor.

ENTENDA O CASO

Em 15 de setembro, pela Copa do Brasil, diversos torcedores do Flamengo puxaram o grito homofóbico "arerê, gaúcho dá o c... e fala tchê", e o clube acabou denunciado pelo coletivo LGBTQIA+ chamado 'Torcidas Canarinhos'.

A Procuradoria do STJD chegou a pedir a exclusão do Flamengo da Copa do Brasil de 2022, mas o julgamento terminou apenas com a punição financeira. O árbitro Rodolpho Toski Marques e os auxiliares alegaram não terem ouvido os cantos. Os árbitros e o delegado da partida foram absolvidos.

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