Dirigente do Santos diz que venda de Soteldo é um 'mal necessário' e crava: 'Ele aceitou'
Mário Badures, integrante do Comitê de Gestão do Santos, confirmou que o venezuelano estaria próximo de deixar o clube
Por Redação do Esporte Interativo
A saída de Yeferson Soteldo do Santos está caminhando a passos largos para realmente acontecer. Nesta segunda-feira (19), Mário Badures, integrante do Comitê de Gestão do Peixe, confirmou que a oferta do Al-Hilal, da Arábia Saudita, pelo venezuelano foi aceita e lamentou o fato, tratando como um "mal necessário".
"Não me agrada. Sabemos que é peça fundamental para o elenco. É baixinho de altura mas é gigante em campo. Mas temos pendências com o elenco, com os funcionários, punições na FIFA e 'n' bloqueios de dívidas que nos atrapalham. Então, vendê-lo seria a nossa única possibilidade de equacionar essa questão. Vai afetar dentro de campo? Vai. A perda terá que ser suprida pelas joias da nossa base, mas é nossa única possibilidade para solucionar nossas questões financeiras”, afirmou o dirigente, em entrevista à 'Boqnews TV'.
Badures ainda cravou que Soteldo tenha aceitado ir para o Oriente Médio, após negociação com a diretoria do clube saudita.
“A gente nunca pode só ver o lado do clube. Essa questão foi muito bem pontuada pela nossa equipe, que sempre deixou claro a possibilidade de fechar esse negócio, com todas as questões que envolvem o atleta. A informação que eu tenho é que ele aceitou. Não é oficial, mas é o que eu tenho de informação. Até o professor Cuca deixou bem claro na coletiva de sábado. A saída do Soteldo é um mal necessário. O clube está em dívida com os demais atletas, e essa é a possibilidade que temos de colocar a casa em ordem”, concluiu.
Se acertar a venda de Soteldo, o Peixe receberia 7 milhões de dólares (R$ 39 milhões, pelas cotações atuais), sendo que parte desse valor seria parcelada no ano que vem. Vale lembrar que o clube ainda possui uma dívida com o Huachipato, do Chile, de quem contratou o próprio atacante venezuelano.