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Futebol Brasileiro

EXCLUSIVA: Para o técnico argentino Vojvoda, "o futebol brasileiro é um dos melhores do mundo."

Ele também falou aspectos positivos do calendário brasileiro, a rivalidade entre Ceará x Fortaleza e sobre a família dele, que ficou na Argentina

Vojvoda falou com exclusividade à TNT Sports
Vojvoda falou com exclusividade à TNT Sports

Por Larissa Carvalho e Monique Danello

Na última quarta-feira (26), o técnico argentino recém-chegado ao Brasil, Vojvoda, falou com exclusividade para a reportagem da TNT Sports. Aos 46 anos, Juan Pablo Vojvoda Rizzo chegou ao país no início do mês de maio e teve seu primeiro treino já no comando do Fortaleza no dia 10 deste mesmo mês. Na entrevista, ele falou sobre as motivações que o fizeram escolher o futebol brasileiro, comentou sobre estilo de jogo, inspirações no esporte, família, desafios para o Brasileirão e impressões da cidade de Fortaleza e do clube no geral.

Quem é Juan Pablo Vojvoda?


Atualmente com 46 anos, Vojvoda nasceu em 13 de maio de 1975 na cidade de General Baldiserra, na Argentina. Casado, ele também é pai de três filhos homens, os quais, segundo ele, são igualmente fanáticos por futebol. Como jogador de futebol, iniciou sua carreira nas categorias de base do Newell’s Old Boys II e teve uma jornada tímida, distante dos holofotes do esporte em clubes da segunda divisão da Espanha.

Como treinador, deu os primeiros passos como técnico interino no Newell’s Old Boys II, o mesmo que o profissionalizou como jogador, e depois passou pelo comando do Defensa y Justicia, onde alcançou uma classificação histórica para a Sul-Americana, seguiu para o Club Atlético Talleres e estava à frente do time quando este eliminou o São Paulo pela Pré-Libertadores em 2019. Depois, foi para o Club Atlético Huracán, onde não ficou por muito tempo pois três meses depois assumiu o Unión La Calera, no qual conquistou o inédito vice-campeonato chileno.

Agora, no Fortaleza, Vojvoda ganhou seu primeiro título na carreira de treinador ao se consagrar campeão cearense 2021 sobre o arquirrival Ceará, no Castelão.

Vojvoda conquistou seu primeiro título na carreira com o Fortaleza | Leonardo Moreira/Fortaleza EC
Vojvoda conquistou seu primeiro título na carreira com o Fortaleza | Leonardo Moreira/Fortaleza EC

Confira a seguir os principais trechos da entrevista exclusiva completa com o treinador:

Sobre o futebol brasileiro:

Sobre a estrutura e contribuição de Rogério Ceni:

"No esporte, é muito importante ter resultados e para ter resultados e seguir crescendo é importante uma estrutura que suporte tudo o que sucede o futebol. Rogério trouxe essa possibilidade para que o clube siga crescendo e os dirigentes e as pessoas que trabalham continuamente no clube ajudam para que o clube seja cada vez melhor. É passo a passo, pouco a pouco."

Sobre calendário brasileiro:

Sobre referências no futebol:

"Eu sou um treinador normal e assisto futebol como todo treinador, não me coloco próximo de outro, apenas gosto de futebol. Premier League, Liga da Espanha, futebol sul-americano, Copa Libertadores, é meu trabalho, minha paixão, faço o que devem fazer todos os treinadores. Existem técnicos que têm um nível importante e revolucionaram o futebol, como Guardiola, Bielsa, o futebol brasileiro também tem grandes treinadores e está abrindo suas fronteiras para incorporar técnicos e jogadores, isso é bom. As principais ligas do mundo precisam de novas ideias combinadas."

Sobre time ideal e estilo técnico:

"Se vou falar dos meus ideais também preciso falar de adaptação, preciso conhecer os jogadores, transmitir meus ideais e poder aplicá-los com meus jogadores, mas o ideal é um futebol intenso, dinâmico, com todos os jogadores participando do jogo, que todo mundo queira atacar, mas também esteja comprometido a defender. Não sei se consegui implantar [o estilo dele de jogo], são poucos dias de trabalho, mas vamos seguir insistindo em poder melhorar diariamente."

Sobre o idioma:

"Minha comunicação não é boa, mas eu entendo bem, sempre pergunto aos jornalistas se me entendem, se não me entenderem, gosto que me avisem. Com os jogadores, o diálogo futebolístico não é um problema, futebol tem um idioma quase universal. Mas estou fazendo um esforço para aprender."

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