Elias fala sobre passagem no Brasil e diz que se considera ídolo no Flamengo e Corinthians
Volante está sem clube desde que deixou o Atlético e espera a melhor proposta para voltar a jogar após a pandemia
Por Redação Esporte Interativo
Elias está sem clube desde antes da paralisação. O volante que teve passagens por Corinthians, Flamengo e Atlético Mineiro concedeu entrevista para o portal 'Goal', onde revelou que se considera ídolo no Timão e no Rubro-Negro, além de afirmar que "ainda tem lenha para queimar."
A passagem pelo Flamengo se deu em 2013, quando sagrou-se campeão da Copa do Brasil. O jogador falou sobre a idolatria por parte da torcida:
"Como você bem disse, considero-me um ídolo do Corinthians... e também considero-me ídolo do Flamengo, mesmo tendo jogado pouco tempo lá."
E completou:
"Ser ídolo, ser reconhecido, nenhum dinheiro no mundo paga isso. As pessoas no Rio de Janeiro idolatram-me, agradecem, perguntam sobre os meus filhos. Noção? Noção a gente nunca tem. A gente, quando está dentro do futebol, acaba não tendo muito a noção das coisas. A gente mexe com emoções, com milhões de pessoas. Dependendo do que fazemos dentro de campo, às vezes deixamos a semana do torcedor mais leve ou mais pesada. Não é nada fácil ter a noção disso. Somente quando nós pararmos é que vamos ter a noção: caramba, o que fiz é realmente para poucos, então preciso ter muito orgulho da minha carreira."
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Elias ainda foi perguntado sobre o que teria acontecido caso tivesse continuado no Flamengo. À época, o desejo da torcida rubro-negra era pela renovação com o volante:
"Olha, não dá para saber até onde chegaria se tivesse ficado mais tempo no Flamengo. O que o flamenguista precisa saber é: gostaria de ter continuado. Briguei para isso, a minha família toda brigou, a gente tentou voltar, mas era uma situação que não dependia da gente, dependia de terceiros. Entre Flamengo e Elias, estava tudo acertado, com um contrato longo. Queria ter ficado, e a diretoria [do Flamengo] sabe muito bem disso. A outra parte, que era o Sporting, ainda presidido pelo Bruno de Carvalho, acabou melando e dificultando as coisas ao máximo."