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Futebol Brasileiro

Em coletiva de despedida do Grêmio, Maicon chora e promete: 'Um dia vou voltar'

Jogador se emocionou ao falar pela última vez como jogador do clube gaúcho

Maicon, acompanhado do presidente Romildo Bolzan, chora em coletiva
Maicon, acompanhado do presidente Romildo Bolzan, chora em coletiva (Twitter Grêmio)

Por Redação da TNT Sports

Na tarde desta quarta-feira (08), o volante Maicon se despediu oficialmente do Grêmio em coletiva de imprensa realizada no CT do clube. Nela, o jogador se emocionou bastante, principalmente ao ler uma placa feita em homenagem a ele, e também prometeu um dia voltar ao Tricolor gaúcho.

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Tenho certeza que um dia eu vou voltar aqui de alguma maneira. Tenho certeza disso.

Maicon chegou ao Grêmio em 2015, emprestado pelo São Paulo, não demorando a se firmar. Logo, virou capitão do time e uma das referências do grupo que veio a ganhar Copa do Brasil, Libertadores, Recopa Sul-Americana e quatro campeonatos gaúchos de forma consecutiva.

"Então, aqui no clube eu tenho uma relação com todas as pessoas muito transparente, de fácil acesso. Sempre troquei várias ideias com o presidente, Amodeo, com Hermann há pouco tempo, Marcelo, Diego. O Marcelo me ajudou muito, respeito muito grande, vou levar para o resto da vida. Marcelo, obrigado por tudo. Eu acho que em algumas oportunidades, se eu estiver falando alguma coisa presidente, pode me corrigir. Ali perto da Copa do Brasil eu falei que se a gente fosse campeão, eu iria parar, iria para uma outra trajetória. Passava muita dificuldade para jogar, me lesionando, isso me irritava muito. Agora para o final, depois que saímos da pré-Libertadores, falamos também".

"Agora, devido à minha situação, estou desde a primeira rodada do Brasileiro com um problema que me incomoda, que me limitava para treinar e jogar no nível que o futebol está pedindo, a disputa é muito grande, muita correria, competitividade alta. Eu não conseguia entregar o que as pessoas esperavam e o que eu sei que posso entregar. Acabou saindo de controle. Tomava atitudes que no momento não me fazia bem. Em comum acordo, numa reunião com todos, meu empresário, direção, a gente achou que seria o momento de encerrar esse ciclo".

"Mas acabou que não dava para ajudar assim, então, a gente decidiu que era a hora de poder encerrar e mesmo longe eu poder agregar de alguma maneira. Tenho contato com todos jogadores, mandando mensagem. Ontem fui no CT, me abraçaram, falaram que vão sentir falta. Tenho certeza que teremos um segundo turno diferente, que o clube vai sair da situação pela qualidade dos jogadores. Mas que o Maicon não estava conseguindo ajudar. Quando não consigo, isso me incomoda, então tomamos a decisão em comum acordo de sair".

"Me desligar do Grêmio isso nunca mais vai acontecer. Não tem como. Impossível por tudo que vivi no clube. Vou voltar para o Rio de Janeiro. Mas vou pedir até pelo fim do ano para que fique no grupo de whatsapp, ali posso falar com companheiros, do estafe. Para de alguma maneira, numa mensagem ou num áudio, mandar alguma coisa que seja produtiva, que possam levar dentro de campo para de alguma maneira parecer que eu esteja no vestiário e no dia a dia. Será muito difícil me desligar. Joguei apenas quatro jogos do Brasileiro, isso tava me deixando muito mal".

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