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Futebol Brasileiro

Funcionária da CBF acusa presidente Rogério Caboclo de assédio moral e sexual

Na denúncia, a funcionária revelou ter sido forçada a comer biscoito de cachorro enquanto era chamada de "cadela"

Denúncia contra Rogério Caboclo foi formalizada nesta sexta-feira (06)
Denúncia contra Rogério Caboclo foi formalizada nesta sexta-feira (06) - Thiago Ribeiro (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

Por Redação da TNT Sports

Com denúncia protocolada na tarde desta sexta-feira (06), o presidente da CBF, Rogério Caboclo, foi acusado de assédio moral e sexual por uma funcionária da entidade. De acordo com a reportagem do portal 'ge.com', a autora da denúncia detalhou os constrangimentos sofridos desde abril de 2020 e afirma ter provas de todos os fatos contra o dirigente.

Entre eles, a funcionária detalhou o que acontecia durante viagens e reuniões com o presidente na presença de diretores da CBF. A autora detalhou um dia em que, após diversos constragimentos cometidos por Rogério Caboclo, o mandatário da entidade perguntou se ela se "masturbava". Entre inúmeros episódios assustadores, a funcionária também relatou que Rogério Caboclo chegou a forçá-la a comer biscoiro de cachorro, quando a chamava de "cadela".

"Tenho passado por um momento muito difícil nos últimos dias. Inclusive com tratamento médico. De fato, hoje apresentei uma denúncia ao Comitê de Ética do Futebol Brasileiro e à Diretoria de Governança e Conformidade, para que medidas administrativas sejam tomadas", desabafou a funcionária da CBF em entrevista ao 'ge.com'.

Na denúncia, a funcionária também revela que a maioria dos abusos cometidos por Rogério Caboclo eram sob efeito de álcool. Ela ainda afirmou que o presidente chegava a pedir que a funcionária escondesse as bebidas em lugares estratégicos para que o mandatário pudesse beber durante o expediente na entidade.

Apesar da denúncia ter sido oficializada nesta sexta-feira (06), o fato já era de conhecimento de toda a diretoria da CBF há pelo menos um mês e meio, quando a funcionária, que é parte da equipe de cerimonialistas da entidade, revelou para colegas e superiores que vinha sofrendo sucessivos assédios por parte do presidente Rogério Caboclo.
No dia que informou sobre a situação, a funcionária, que pediu afastamento de suas atividades por motivos de saúde, também chegou a mostrar provas sobre os abusos do presidente, mas preferiu não formalizar a queixa naquele momento.

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