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Futebol Brasileiro

Gabriel Barbosa: o segundo maior camisa 9 da história do Flamengo

Centroavante alcançou a imortalidade pelo clube da Gávea com temporada de gols e títulos memoráveis

Camisa 9 do Flamengo nunca foi tão pesada e vencedora desde Nunes nos anos 80 do clube
Camisa 9 do Flamengo nunca foi tão pesada e vencedora desde Nunes nos anos 80 do clube (2019 Getty Images)

Por Igor Affonso

É de se imaginar que a primeira reação ao bater os olhos no título deste texto seja de incredulidade. Afinal, como um jogador que está há menos de um ano em um clube pode ser considerado um dos grandes nomes de sua história? É possível e fica mais fácil ainda de explicar diante do que Gabriel Barbosa fez com a camisa do Flamengo em 2019.

Gabriel foi mais do que os gols. E olha que já são 40 em um ano que ainda nem acabou. Gabriel foi a reencarnação do resgaste, não só de um Flamengo obcecado pelas vitórias, como também do orgulho do torcedor rubro-negro que, tão cheio de si e vaidades, também nunca deixou de esconder suas feridas recentes.

De um torcedor que há 38 anos esperava ansiosamente por reescrever sua história e que, em tantos momentos, foi impedido de fazer isso medidante a frustrações que só o Flamengo parecia capaz de proporcionar. De um torcedor reprimido, magoado... machucado. Do torcedor que queria reviver 1981 ao que precisava de uma geração para chamar de sua.

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E essa geração é capitaneada por Gabriel. O Gabriel que vai às redes. O Gabriel que cerra os punhos e mostra sua força. O Gabriel que levanta plaquinha. O Gabriel que debocha e provoca. O Gabriel que cria tendência, de tantos mini-gabriéis espalhados pela arquibancada. E o Gabriel que, acima de tudo, conquista. Não só artilharias e corações, como troféus.

Campeão brasileiro e continental, sendo o artilheiro máximo deles. Gol em clássicos, contra grandes times e concorrentes diretos. Gol em oitavas, quartas, semi e final de Libertadores. E, mais do que isso, um comportamento que transcende o jogador e o transforma em ídolo. Não há como negar que, pelo pacote completo, Gabriel é o personagem mais simbólico de um Flamengo inesquecível (o que ficou muito claro na recepção histórica que parou o Centro do Rio no último domingo).

E é também por isso que o camisa 9 se coloca entre os grandes da história flamenguista, principalmente quando falamos nos centroavantes que passaram pela instituição nos últimos 124 anos. Gabriel, com os títulos em menos de 24 horas, a tríplice coroa, os tabus quebrados e os recordes, deixa para trás nomes como Romário e até Adriano Imperador em termos de importância ao clube e ao 'seu povo'.

Se em termos técnicos, Gabriel está um degrau abaixo dos craques supracitados, é indiscutível que quando, lá na frente, olharem para trás, seu nome será mais lembrado, falado, contado, narrado... Até porque, ele, e apenas ele, se aproximou de algo parecido do que fez Nunes com a camisa rubro-negra. O 'artilheiro das decisões' que, em termos técnicos, está um degrau abaixo de Gabriel.

É capaz que Nunes, campeão do Mundial, da Libertadores e bi do Brasileiro, sendo protagonista em todas elas, jamais seja superado por alguém. Mas, ao mesmo tempo, é bom lembrar que os capítulos de Gabriel no Rio de Janeiro ainda estão sendo redigidos e, está apenas em suas mãos, a decisão de fazer com que eles continuem sendo escritos.

Gabriel Barbosa reservou seu lugar na imortalidade do 'flamenguismo'. E, seja amanhã, em 2020 ou daqui a 38 anos, 'pode levantar a plaquinha, hoje tem gol do GABIGOL'.

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