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Futebol Brasileiro

Gobbi se diz triste com rumos do Corinthians e revela que pode se candidatar à presidência do clube

Pelo Facebook, ex-presidente corintiano disse que vai pensar no caso de voltar ao cargo que ocupou entre os anos de 2012 e 2015

Mário Gobbi (à direita) comandou o Timão entre os anos de 2012 e 2015
Mário Gobbi (à direita) comandou o Timão entre os anos de 2012 e 2015 - Getty Images (Getty Images)

Por Redação do Esporte Interativo

As eleições presidenciais no Corinthians estão, em princípio, marcadas para novembro deste ano, mas já há nomes de possíveis candidatos aparecendo nos bastidores do clube. O da vez, agora, é o de um velho conhecido: Mário Gobbi.

Mandatário do Timão entre os anos de 2012 e 2015 e aliado ao "Movimento Grande Corinthians", Gobbi postou em sua página oficial no Facebook, nesta sexta-feira (15), que está pensando no caso de se candidatar ao final do ano e, se eleito, voltar a ocupar o cargo.

"[...] Anos após a minha despedida, um grupo de amigos faz apelo para que eu seja líder de chapa opositora. Mas eu me pergunto e remeto a todos uma singela indagação: como? Quero - e preciso - ser convencido de que vale a pena, pois ostentar o título de "Presidente do Corinthians" sei que é missão de muita responsabilidade. E como ser responsável na situação em que hoje está o clube?", escreveu.

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O ex-presidente aproveitou para alfinetar seus sucessores, Roberto de Andrade e Andrés Sanchez, pelos rumos que o clube tomou.

"De forma muito discreta me despedi do cotidiano corintiano. Não fiz rodinhas, não incitei debates ou celeumas em torno das decisões das diretorias que me sucederam. Apenas retornei algumas vezes ao Clube para participar de reuniões do Conselho. Não disputei espaços de gestão. Não indiquei ninguém para cargos e funções. Ou seja, vi de longe (e triste!) os rumos que tomava."

Confira, na íntegra, o comunicado de Mário Gobbi em sua página oficial do Facebook:

"Caros amigos,

Todos sabem que em fevereiro de 2015 eu me despedi do Corinthians discursando que "saía com o dever cumprido", após uma vitoriosa gestão à frente da direção executiva do nosso Corinthians.

Sim, foi uma gestão vitoriosa! Ganhamos títulos - que estão impregnados na memória de todos. Ganhamos também projeção internacional de relevância, inseridos como exemplos. Ganhamos envergadura administrativa, com todas as áreas remoçadas. Ganhamos empatia com todos os segmentos do Clube. Ganhamos a sonhada Arena Corinthians e deixamos os cofres administráveis, com uma equipe qualificada que nos deu retornos esportivo e financeiro nos anos subsequentes.

Eu, deliberadamente, me afastei. Não poderia ser sombra às futuras gestões. Não viveria de passado e não vestiria hábitos de retorno. De forma muito discreta me despedi do cotidiano corintiano. Não fiz rodinhas, não incitei debates ou celeumas em torno das decisões das diretorias que me sucederam. Apenas retornei algumas vezes ao Clube para participar de reuniões do Conselho. Não disputei espaços de gestão. Não indiquei ninguém para cargos e funções. Ou seja, vi de longe (e triste!) os rumos que tomava.

Retomei com afinco a minha vocação profissional, o de Delegado de Polícia, onde galguei novos postos e hoje estou fronteiriço à merecida aposentadoria.


Agora, anos após a minha despedida, um grupo de amigos faz apelo para que eu seja líder de chapa opositora. Mas eu me pergunto e remeto a todos uma singela indagação: Como?

Quero - e preciso - ser convencido de que vale a pena, pois ostentar o título de "Presidente do Corinthians" sei que é missão de muita responsabilidade. E como ser responsável na situação em que hoje está o Clube?

Eu me comprometo a analisar o apelo, mas não sem antes ouvir - e muito! - pessoas que reputo consequentes e dotadas de senso de coletivo. Preciso de bons conselhos. Ouvirei muito e falarei pouco.

Portanto, deixo claro que a eventual candidatura, quando e se tomada, não será fruto de decisão solitária. Será fruto, sim, de um coletivo que me diga como fazer a RECONSTRUÇÃO do Sport Club Corinthians Paulista!

Muito obrigado!"

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