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Futebol Brasileiro

Léo não esconde felicidade de defender o São Paulo: 'Faço valer a pena todos os dias'

Zagueiro e lateral-esquerdo do São Paulo atendeu a reportagem da TNT Sports com exclusividade nesta segunda (10)

 - Miguel Schincariol/saopaulofc.net (Miguel Schincariol/saopaulofc.net)
- Miguel Schincariol/saopaulofc.net (Miguel Schincariol/saopaulofc.net)

Por Priscila Senhorães

Léo vem se consolidando dentro de campo nos últimos meses. Opção na lateral e na zaga são-paulina, o jogador demonstra os méritos que tem por estar crescendo cada vez mais com a camisa do São Paulo e conquistando seu espaço com Hernán Crespo, atuando como zagueiro.

"Eu estou gostando demais, hoje eu me vejo como zagueiro. Agradeço ao Fernando Diniz que confiou em mim e ao Crespo por ter me dado essa continuidade. Hoje me vejo como zagueiro. Eu fui até pesquisar quantos zagueiros canhotos temos jogando e são poucos. Então tenho que dar valor para essa posição que pode acrescentar muito na minha carreira", disse Léo, em entrevista exclusiva à TNT Sports.

Uma das características principais do jogador são-paulino é o valor que dá para a chance de vestir a camisa do clube. Ele não esconde a felicidade de ter chegado ao São Paulo e estar se destacando cada vez mais.

"No discurso do jogo contra o Mirassol eu falei que o dia a dia às vezes te faz esquecer de onde você está, mas eu não esqueço. Tenho que entender onde estou e onde quero chegar. Se estou no São Paulo, tenho que fazer valer a pena todos os dias. Às vezes na correria a gente fala 'Só mais um dia de trabalho'. Não, não é só mais um dia de trabalho, é mais um dia de São Paulo Futebol Clube. Um clube que é tri campeão do mundo, cara... Olha o prazer, olha a responsabilidade que é estar aqui... Eu falei uma vez que deve ter 15% de jogadores jogando em alto nível, e olha quantos querem uma oportunidade de estar no São Paulo. Eu estou aqui. Então faço valer a pena todos os dias", disse Léo.

Além da honra de vestir a camisa Tricolor, como o próprio zagueiro aponta, ele ainda teve oportunidade de vestir a braçadeira de capitão do clube no último domingo (09), contra o Mirassol.

Rubens Chiri / saopaulofc.net
<em>Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net</em>

"Pra mim foi uma honra. Vestir a camisa do São Paulo é sempre uma honra, e vestir a braçadeira então, fiquei muito feliz. Mas eu sou acostumado a dizer no privado com meus companheiros que ser líder é no dia a dia. Têm outros líderes aqui que não usam a braçadeira de capitão. Muita gente que dá exemplo todos os dias. A braçadeira só tem uma, não dá pra colocar em todos, mas na atitude tem vários que pro grupo e como pessoas são fantásticos", afirmou o zagueiro são-paulino.

Léo ainda respondeu uma pergunta enviada por torcedor por meio de redes sociais. A página 'Destino Tricolor' participou da entrevista com a pergunta linkada abaixo:

"Para mim é uma alegria imensa, mas contando que nós, atletas, temos que nos superar sempre. Para mim é gratificante poder me superar dentro do clube e poder ajudar de alguma forma. Acho que o atleta vive de superação todos os dias, não é se contentar porque jogou bem no domingo, até porque na quarta-feira tem outro jogo e tem que se superar de novo. Eu sempre falo que estou aqui para dar meu melhor para o São Paulo e para o grupo. Eu entrei pela porta da frente e quero sair pela porta da frente também, sabendo que dei meu melhor e de cabeça tranquila", finalizou.

Confira outros trechos da entrevista com Léo:

Jogo contra o Mirassol, acumulando três empates seguidos:
"Ontem foi um jogo bastante difícil. No primeiro tempo foi mais equilibrado, no segundo colocamos mais ritmo e tivemos mais chance, foi um jogo bom. O calendário é puxado, jogamos ontem, vamos jogar quarta, sexta, domingo, acho que terça ou quarta de novo. Até a gente fica perdido. Eu sei que é um dia sim e um dia não. A gente tem que superar, não tem o que fazer, por isso que o grupo está muito forte e unido, porque quando a gente fala dos 11 titulares, a gente fala de 30, 40 jogadores que estão sempre dispostos a dar o melhor pro clube e pro grupo".

Ansiedade por títulos:
"Primeiro de tudo acho que tem que ir jogo a jogo. Jogo a jogo você vai conquistando esse carinho e respeito da torcida. Claro que todo mundo quer fazer história num grande clube como o São Paulo. Eu sempre falo que temos 15 a 20 anos para fazer o melhor que pudermos no futebol, daqui a pouco passa e vai vir outra geração... E o que vamos deixar nesses anos? É isso que me faz refletir, sabe? O que eu vou deixar, qual legado que vou deixar, primeiro como pessoa, isso é o mais importante de tudo. E deixar um legado também como profissional, que é ganhando títulos, dando alegria para a torcida.

Responsabilidade social de jogadores de futebol:
"Nós recebemos mensagens de garotos que têm sonhos. Pessoas que falam que o filho se inspira em mim, porque hoje, ainda mais no Brasil, tem muito jovem que tem esse sonho, e nós somos exemplos para o bem ou para o mal. As pessoas estão te olhando e cada atitude sua elas vão tomar para si e achar que, por você ser um jogador do São Paulo, é o certo. Mas pode estar errado. Então temos que ter essa consciência que temos que nos incluir na sociedade, porque o futebol não é uma bolha, faz parte da sociedade.

Trabalho de Hernán Crespo:
"O crespo tem essa mesma linha (de Fernando Diniz) de ser humano. Ele cobra profissionalmente, mas ele se dá muito bem com o grupo, o grupo gosta muito da comissão dele e dele. São pessoas do bem e quando você tem uma comissão que é assim, você tem que aproveitar o máximo para mantê-los perto da gente, e a gente sempre perto deles também. O Crespo veio com uma filosofia de jogo que hoje nós jogamos contra times que contra a gente usa a mesma formação para espelhar o que estamos fazendo. Vejo times que não estavam fazendo e começaram a fazer essa formação também. Lá fora, vejo o Chelsea e o Barcelona jogando dessa forma... Gosto de estudar muito. Sou assim, é bom pra mim e pra evoluir de alguma forma".

Assista a entrevista em vídeo:

Léo, do São Paulo, atende a reportagem da TNT Sports

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