Palmeiras e Santos fazem 'jogo da vida' na quarta decisão entre os times na história

Palmeiras e Santos entram em campo neste sábado (30), a partir das 17h (de Brasília), no estádio do Maracanã, para enfrentarem o "jogo da vida" de ambos, pela decisão da Copa Libertadores da América. Historicamente, os clubes possuem diversos confrontos, mas o que está marcado para este final de janeiro de 2021 será apenas o quarto em finais desde que começaram a se enfrentar.

Por isso, a TNT Sports realizou um levantamento e traz, com detalhes, os números em finais do apelidado por muitos de 'Clássico da Saudade'. O Verdão é quem leva a melhor no retrospecto de títulos nessas três disputas: foram duas taças levantadas pelos palmeirenses, contra uma pelos santistas.

A única vez que o Peixe levou a melhor numa decisão diante do rival aconteceu há quase seis anos, em 2015, quando o time treinado por Marcelo Fernandes conquistou, nos pênaltis, o Campeonato Paulista daquela temporada. A equipe da Baixada teve de reverter uma derrota por 1 a 0 do primeiro jogo - com gol marcado pelo atacante Leandro. Na volta, na Vila, o Santos venceu por 2 a 1, com tentos de David Braz e Ricardo Oliveira - Lucas diminuiu -, e viu o goleiro Vladimir brilhar nas penalidades máximas.

Naquele mesmo ano, aliás, ambos voltariam a se econtrar numa finalíssima, desta vez da Copa do Brasil. Após um primeiro jogo movimentado e triunfo por 1 a 0 do Santos, na Vila, com gol de Gabriel Barbosa, o Verdão mostrou sua força e bateu o rival por 2 a 1 no Allianz Parque, levando a decisão, mais uma vez para os pênaltis. Foi a vez, então, do experiente Fernando Prass, com uma defesa e uma cobrança perfeita, fazer o lado verde explodir de emoção com o tricampeonato do torneio.

Mas a atribulada temporada de 2015 não havia sido o único a reunir Palmeiras e Santos em finais. Cerca de 56 anos antes, no longínquo 1959, ambos encantavam o mundo do futebol com seus esquadrões. Enquanto que os alvinegros se vangloriavam de ter Pelé e companhia, os alviverdes exaltavam sua capacidade de bater de frente com o time que era justamente considerado um dos maiores da história.

No Paulistão daquele ano, aliás, o Palmeiras demonstrou sua força e fez jus à pecha de "pedra no sapato" do Peixe. Os dois primeiros jogos da final terminaram empatados, sendo o inicial em 1 a 1 e o segundo em 2 a 2. No terceiro e derradeiro confronto, Julinho Botelho e Romeiro ofuscaram Pelé e, com um 2 a 1, levantaram a taça.

Agora, a pergunta que fica é a seguinte: quem ganhará a decisão mais importante das duas equipes?